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slsd (sem lenço, sem documento) é o projeto do cantor, compositor e produtor musical Gabriel Franco, de Mafra, no Planalto Norte do estado. A estreia como artista solo aconteceu em 2017, com o lançamento do EP “Olhos abertos, bocas fechadas”, produzido por Marco Bueno (Não ao futebol moderno), que é seu irmão. Dali em diante, Franco passou a cuidar de todo o seu processo criativo, da divulgação e do trabalho em estúdio — grava e toca os instrumentos e faz a mixagem e masterização do áudio. “Gosto que seja feito do meu jeito, não fico preso a nada e faço no meu tempo”, afirmou. Até o momento, Franco já colocou no mundo quatro álbuns, incluindo “Querer querendo”, do seu alter ego Gab Frank, que saiu em 2022: no mesmo ano, a slsd divulgou “Vira-lata” e a compilação “Feliz aniversário”, que reúne faixas inéditas e versões demo; “Brincadeira”, que não está nas plataformas digitais, é de 2021.
Em fevereiro, a slsd lançou “Volto logo”, feat com Greg Maya, que já tinha colaborado com Franco fazendo a arte para o single “Sei lá”, divulgada no ano passado. As sessões realizadas em São Paulo renderam mais uma música, que será lançada pelo guitarrista do Terno Rei. Além dessa parceria, o catarinense está trabalhando em um EP que deve ser finalizado em até dois meses e terá uma sonoridade mais elaborada em relação ao material do projeto. Outro plano que deve ser colocado em prática neste ano é a mudança para São Paulo, onde Franco tentará montar uma banda para tocar o repertório da slsd. Em contato com o Rifferama, o cantor e compositor falou sobre a mudança estética do novo EP, rótulos e a reunião com Greg Maya.
— O Greg me convidou para ir lá e fizemos algumas músicas. Tem a “Volto logo” e outra que vai sair com o nome dele. Começamos o ano assim e agora quero lançar um EP que será musicalmente bem provocativo. Na verdade, a minha música foi pra outro lugar, não é mais aquela coisa de arranjos simples, estou tentando colocar mais elementos e organizar de maneira diferente, fora daquele padrão dream pop que as pessoas colocam na slsd. Referência não é uma coisa que escolho. Às vezes tem som que eu faço e lembra rock anos 80, mas eu nem escuto, é uma lembrança de infância e acaba dentro da minha música. Não consigo enquadrar o meu som em nenhum estilo, nas minhas produções tento colocar uma modernidade, não deixar ela ficar antiga. Esse EP novo vai dar para entender bem o que estou falando.
Foto: Renata Manso
cadeee o ep ;-;