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A Sociat começou as suas atividades em 2017, com os irmãos Rodrigo (bateria) e Gabriel Lunardi (voz e guitarra). O primeiro EP, “Displace”, lançado dois anos depois, já trazia a banda como um quarteto, com Eduardo Scopel (guitarra) e Miguel Bogado (baixo e voz). A pandemia paralisou as atividades do grupo, que está de volta com uma sonoridade mais direta e agressiva com o single “Time Bomb / Fade Out”, lançado na última sexta-feira (18). A influência do grunge, presente nas primeiras composições, ainda segue, mas agora a Sociat está mais próxima do hardcore punk de bandas como Turnstile. As músicas foram gravadas no Estúdio Toth, em São Paulo, com produção da dupla Fernando Uehara e Danilo de Souza, integrantes do Bullet Bane e com clientes como Dead Fish, Far From Alaska e Menores Atos no currículo.
A experiência de trabalhar com músicos e produtores experientes foi marcante para a banda, que fez a captação das duas faixas em apenas um fim de semana. Após esse período de inatividade, a Sociat está sedenta por tocar e registrar as canções que surgiram nos últimos meses. “Time Bomb / Fade Out”, que vão ganhar videoclipes, foram escolhidas para abrir esse novo momento do grupo e apresentar o som mais urgente. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Gabriel Lunardi afirmou que as letras acompanham a pegada mais pesada dos singles. A vontade de escrever de novo surgiu após o músico ter acompanhado o Lollapalooza, em março. O sentimento de retomada foi inspirador. ‘Essas duas músicas exemplificam essa vontade de extravasar”, comentou.
— Foi um processo muito massa, bem rápido. Eles souberam lapidar as ideias de uma forma tranquila, com respeito, acho que sacaram as nossas referências e o som que a gente estava buscando. Aprendemos muito sobre produção, gravação e equipamentos. Surgiram algumas outras músicas desse processo e decidimos gravar essas duas que ficaram ressaltadas uma energia diferente que começou a nos interessar cada vez mais. Queremos seguir nessa pegada mais direta, mas também gostamos de fazer música lenta. Achamos que no momento seria legal lançar algo nesse sentido, de falar sobre esse período, de coisas que estavam incomodando, sobre sociedade, sobre Brasil. Ainda mais morando em São Paulo, ver a dimensão desses problemas, da desigualdade, isso entrando nas músicas.