Subindo de nível sempre, DAPPER divulga clipe de “BAGDÁ”

O single “BAGDÁ”, lançado no dia 23 de julho nas plataformas digitais, pode ser considerado um recomeço para DAPPER. O vídeo da canção, dirigido por Luís Henrique Crema, envolveu uma equipe de cerca de 20 pessoas e foi exibido no dia anterior em evento no Ensaio BC, em Balneário Camboriú, com direito ao primeiro show da artista com banda. A estreia no mundo musical aconteceu em 2019, em parceria com o DJ e produtor paulista Bernax, nas faixas “Your Eyes” e “Rumors”, quando ainda assinava como Fernanda Dapper e flertava com o eletrônico. No ano seguinte, a cantora e compositora gravou outro feat, “Fiz o jantar”, dessa vez com o criciumense Beto Cardoso. “Chame o Steve”, que teve o clipe divulgado em dezembro de 2021, em que divide a direção com Crema, foi a canção que abriu caminho para a sua carreira solo, já com uma sonoridade mais pop.

Gaúcha de Novo Hamburgo, DAPPER se mudou para Santa Catarina com a família aos 20 anos. Formada em audiovisual, a artista trabalhou durante um ano e meio no estúdio Nossa Toca, de Giba Moojen, que fez a produção musical de “BAGDÁ” — a mixagem e masterização ficaram a cargo de Andrey Benassi. “Foi a primeira música que mostrei pra ele. A gente sempre acabava produzindo alguma coisa depois do expediente”, contou a cantora. A música foi escrita em 2020, mas só foi finalizada no ano passado, quando a compositora criou mais uma parte e repaginou o arranjo dela com Giba Moojen. Em contato com o Rifferama, DAPPER falou sobre o significado de “BAGDÁ” e seus planos para o futuro. No momento, a artista está trabalhando em projetos maiores que vão demandar mais tempo para sair do papel, mas o objetivo é lançar pelo menos mais um videoclipe até o fim do ano.

— “BAGDÁ” é muito sobre jornadas, viajar, se encontrar, continuar caminhando mesmo se sentindo perdida, que alguma hora você vai se encontrar. A gente se perde pra se achar. Escrevi ela no começo da pandemia pra treinar composição, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi a primeira frase. “Ei, desculpa a pressa, não sei se interessa, mas eu quero fugir”. A gente estava naquela situação do lockdown. É interessante analisar que o processo e a música vêm juntos. Esse foi um projeto que se tornou maior do que a gente visualizou no começo. A primeira diária do clipe foi em novembro, conseguimos parceiros para figurinos, apoio de marcas regionais, estamos curtindo bastante essa troca. Queremos impactar as pessoas de um jeito diferente, que as pessoas possam entrar mesmo na história, de uma forma mais imersiva. Temos muitos planos daqui pra frente. Quero fazer coisas mais dançantes, talvez incluir um balé junto, agregar dança, um figurino mais elaborado, uma fotografia mais aguçada, pretendemos só aumentar o nível.