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Comemorando 20 anos em 2023, a Sylverdale, de Joinville, decidiu abrir o baú e colocar no mundo algumas canções que estava guardadas desde 2013. “Go Ahead”, single divulgado no dia 15 de setembro, faz parte do EP “Rubro”, um compilado de músicas daquela época que deve sair em dezembro com duas inéditas e versões para “Eu esqueci que você era assim” e “15 Steps”, presente no split “Clube da distorção e quebradeira, vol. 2”, de 2014. “Estamos com dó de lançar esse EP que não diz mais o que é a gente”, revelou o vocalista e guitarrista Hesséx de Oliveira. Apesar de o material não representar a sonoridade atual da banda, formada hoje por Paulo César Nunes Júnior (guitarra), Jorge Luís Siementkowski (baixo) e André Venas (bateria), todos integrantes de outros grupos da região, como Mosaico Adulto, Scumbags e Os Depira, “Rubro” serve para registrar um momento e movimentar as redes enquanto a Sylverdale prepara novos lançamentos.
O quarteto ensaiou um retorno no começo de 2020, com o single “Stonia”, que marcou a entrada de Siementkowski na banda. Outra composição antiga, de 2014, o single foi produzido com patrocínio da Lei Aldir Blanc. As novas músicas são uma continuação da fase stoner, mas com outros elementos. Os próximos trabalhos serão os primeiros em que a Sylverdale está criando coisas novas com a participação de todos no processo. Em contato com o Rifferama, Hesséx comentou sobre a ideia de resgatar material antigo do grupo, dessa nova fase da banda, mais organizada e com outra sonoridade, além dos planos para comemorar os 20 anos de estrada. O principal objetivo da Sylverdale é organizar um festival em Joinville, mas o evento deve acontecer apenas em 2024.
— O “Rubro” ficamos um bom tempo compondo essas músicas, mas rolou um desentendimento na formação da banda e engavetamos tudo. Seguimos e começamos a explorar outros sons, onde caímos naquela sonoridade mais stoner, que acabou sendo gravada para o split. Estamos misturando elementos psicodélicos, essas são as características principais das novas composições, são pesadas, numa continuação da fase stoner, mas com bastante efeito e dinâmicas, um momento mais bucólico, um som mais atmosférico, estamos trazendo essas transições pras músicas e curtindo pra caramba. Muita gente gosta do que a gente lançou naquela época, então vamos jogar esse EP para a galera ouvir enquanto a gente se prepara para fazer um som com essa pegada nova que é o que a gente mais gosta de compor. Estamos num movimento legal, saindo do lugar. A presença do Jorge está ajudando crucialmente, ele conseguiu colocar um cronograma pra gente e está nos puxando. A gente precisava ter alguém assim na banda.
Foto: Maiara da Mata