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A parceria com o lendário baixista Bob Stroger pelos palcos do Brasil rendeu aos Headcutters um feito inédito para uma banda brasileira. O álbum “That’s My Name”, gravado em 2019 durante uma das passagens do norte-americano pelo país, foi lançado em fevereiro pela gravadora Delmark, de Chicago (EUA), e está em primeiro lugar em rádios de blues nos Estados Unidos, segundo o Roots Music Report. Prêmio para Joe Marhofer (harmônica e voz), Ricardo Maca (guitarra e voz), Arthur Catuto (contrabaixo acústico) e Leandro Cavera (bateria), que tocam juntos desde 1999 e vêm colecionando feitos no cenário do blues, incluindo uma turnê na Terra do Tio Sam em 2014.
Produzido no Grooveland, estúdio que os integrantes Maca e Cavera têm em Itajaí, “That’s My Name” tem as participações do pianista Luciano Leães e do saxofonista Braion Johnny. Além do novo trabalho, os Headcutters têm uma extensa discografia, que começou em 2009 com “Back to 50’s”: são seis álbuns, sendo dois deles gravados fora do Brasil, “Walkin’ In USA” (feito durante a turnê pelos Estados Unidos) e “Live at Mr. Jones Pub” (ao vivo na Argentina), além de dois DVDs. Em contato com o Rifferama, Joe Marhofer falou sobre a repercussão positiva do disco com Bob Stroger, atualmente com 91 anos. Com todo esse sucesso, uma nova ida aos EUA está nos planos da banda ainda em 2022.
— O disco ficou engavetado desde 2019 até as coisas voltarem mais ou menos ao normal. Nesse meio tempo entrei em contato com lendária Delmark Records, de Chicago, e eles toparam lançar e fazer toda a divulgação por lá. Estamos contentes com isso tudo que está acontecendo. É um feito inédito para uma banda de blues da América Latina. Temos os nossos méritos no disco, mas o diferencial é o Bob, um padrinho e tanto. Somos amigos há 12 anos, já tocamos muito com ele pelo Brasil, somos a banda base dele. Um dia ele disse que queria gravar um disco pra gente, que queria nos apresentar pro mundo do blues. Tem muita coisa por vir.
Foto: Hugo Takemoto