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A This Dark Design foi mais uma banda criada durante a pandemia. Sem poder ensaiar, os músicos na época trocavam ideias sobre composição no WhatsApp e chegaram a concluir um single, “Dark Days”, que saiu em julho de 2021 com um videoclipe. A dinâmica não funcionou e o projeto acabou se desfazendo, até que o baixista Glauco Marcon começou a escrever e decidiu reunir outros integrantes para o grupo, que conta com Renato Lopes (guitarra) da formação original. O vocalista Dan Peters foi encontrado no Youtube fazendo cover de Dark Tranquillity, uma das principais influências da TDD, que faz um death metal melódico com toques de gótico. No começo, Marcon não botou fé, mas o cantor alemão assumiu o compromisso e gravou o EP “Shattered Mind”, lançado em dezembro de 2023. O material, produzido por Javerson Exterckotter da Cunha, do NK Estúdio, de Braço do Norte, traz cinco faixas e as participações de Marcos Francalacci (guitarra solo) e Cristiano Forte (bateria).
Mesmo sem poder tocar ao vivo, pela distância Brasil/Alemanha e por ainda não ter um baterista fixo e o guitarrista solo morar no Rio de Janeiro, a This Dark Design se encontrou nessa rotina de produção e está trabalhando no primeiro álbum, homônimo. O registro terá nove faixas, incluindo as cinco do EP de estreia, “Monster”, o single “Some Kind of God”, que saiu em janeiro, e outras três inéditas. Duas delas devem sair antes, mas a previsão é de que o disco seja liberado por completo nas plataformas digitais até julho. Depois disso, o objetivo é enviar o material para alguns selos na tentativa de lançar no formato físico. Existe um segundo álbum no horizonte, mas a banda não tem pressa e pretende divulgar ao máximo cada lançamento. Em contato com o Rifferama, Glauco Marcon falou o funcionamento da This Dark Design e a sonoridade do grupo.
— Quem inicialmente fundou a banda foram o Renato (guitarrista) e o Davi (primeiro vocalista). É muito ruim não tocar, começou a saturar e o projeto ficou em stand by por alguns meses. Eu comecei a compor nesse meio tempo em casa, na linha que eu curtia, experimentando e saíram umas três músicas. Conversei com o Renato e falei sobre continuar, ir atrás dos outros integrantes. Entrei em contato com o Dan, ele pediu para mandar umas demos, achei que iria sumir, mas o cara entregou e o negócio vingou. Ele mandava os vocais prontos, o Renato enviava as bases que gravava para o produtor, o Cristiano fez tudo em casa na bateria eletrônica. Pra completar o time convidei o Marcos, ele compõe e faz os solos das músicas, e assim está indo. Não é toda música que segue a receita de bolo do death metal melódico, o Dan gosta também de bandas que têm aquele vocal mais grave, ficou uma mistura legal. Temos um projeto para um eventual segundo álbum, fazer algo mais profissional.
