No seu primeiro álbum solo, “Suave”, lançado em março de 2017, Vicente Piacentini dispensou a guitarra para criar canções embaladas pelo reggae. Nesta terça-feira (3), o compositor apresenta no TAC (Teatro Álvaro de Carvalho), às 20h, o seu segundo trabalho, “Simples Soul”, que traz de volta a pegada roqueiras dos tempos do Damadera. Os ingressos podem ser adquiridos na hora por R$ 20.
Acompanhado por Léo Vieira (violão e voz), Andrey Riley (baixo) e Denis Fernandes (bateria), que participaram da gravação do disco, o músico espera proporcionar ao público uma noite de boas vibrações. O balanço do reggae ainda está presente nas novas composições, que fazem parte da essência de Piacentini, que contou novamente com a produção de Rafael Pfleger, do estúdio Pimenta do Reino.
– Nós três (Léo Vieira e Rafael Pfleger) produzimos o disco, como foi no “Suave”, essa parte parte foi bem igual. Musicalmente falando, a diferença é que esse trabalho vem com um pouco mais de riffs de guitarra. Explorei um pouco mais o meu lado guitarrista e, naturalmente, ele tem umas músicas mais na pegada do rock. Ainda temos músicas na onda do reggae, mas “Simples Soul” tem algumas a mais no rock.
“Simples Soul” tem participações de Márcio Pimenta na guitarra, Bruno Jacomel no violino, Daniel Ventura e Marcelo Colin no baixo e Felipe Piacentini (irmão de Vicente) na bateria. Falando em família, o álbum tem duas letras escritas baseadas em poemas do pai e da tia do artista, além da participação da mãe no coro da faixa “Abraços”, que conta também com as vozes de amigos e alunos de Piacentini.
– Peguei um poema da minha tia que ela escreveu para uma música antiga com a qual ela participou de um festival universitário. Eu nem conheço a canção, se perdeu no tempo, mas construí a última música do disco com a letra dela. “Decodificado” é bem diferente e entra como bônus. Meu pai está escrevendo um poema há 20 anos, que é lindaço e envolve a mitologia grega. Peguei um diálogo do poema e fiz “Filho da ventania”.
Confira em primeira mão “Pegadas salgadas”, faixa que abre “Simples Soul”.
Foto: Rafael Censi