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O Vlad V é uma das bandas mais antigas em atividade no estado. Formada em 1986, na cidade de Blumenau, o grupo tem lançamentos em quatro décadas diferentes, incluindo os trabalhos solo do cantor, compositor e multi-instrumentista Jean Carlo. Na última sexta-feira (11), o Vlad V oficializou a nova formação nas plataformas digitais com o single “O tempo cansou de esperar”. A música, que já tinha sido registrada em uma demo de 1990, foi resgatada para ser a primeira gravação com Seco Mafra (baixo) e Cliff Macnamara (bateria), cozinha entrosada após muitos anos tocando em projetos como Scarlett, Carmel e Máquina Seca. A faixa, que traz a essência sonora do Vlad V, uma mistura de progressivo, hard rock e folk, foi produzida no estúdio Kore Records, em Balneário Camboriú, e tem captação, mixagem e masterização de Guilherme Hasselmann.
Jean Carlo escolheu “O tempo cansou de esperar” por representar a estética que o grupo vem trabalhando desde o primeiro disco, lançado em 1993. A flauta é um elemento clássico no som do Vlad V, que remete a influência de Jethro Tull, uma das principais referências do vocalista, mas a música também traz o lado progressivo e acústico. “Eu fiz essa música quando tinha uns 19 anos e estava estudando violão clássico. Na época estava tocando com um pessoal que curtia fazer uns vocais de apoio bacanas e quis inserir um pouco disso”, contou o vocalista e guitarrista, que está empolgado com essa nova versão da banda. Segundo Jean Carlo, as entradas de Seco Mafra e Cliff Macnamara foram determinantes para a decisão de regravar “O tempo cansou de esperar” e essa linha sonora deve seguir nos próximos trabalhos.
A entrada deles trouxe uma pegada mais parecida com os primórdios da banda, por isso que a gente já escolheu aquela música, bem antiga, que traz uma pegada mais power trio mesmo, os três ali se virando e mandando ver. Essa música resume todo um barato que a gente curte, ela é realmente progressiva, começa devagar e vai subindo para acabar numa coisa bem hard. É um hard rock meio progressivo, que é o que a gente curte fazer. A minha influência do folk também está ali.
Foto: Mari Florencio