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Após seis anos de bastante atividade, com o lançamento de quatro singles, dois documentários, dois videoclipes e duas gravações ao vivo, o trio instrumental Grillo e os Mosquitos se prepara para colocar no mundo o seu primeiro álbum, “Baga elétrica”. O disco está sendo produzido pelo próprio grupo, que consiste em Pedro Germer (guitarra), João Peters (baixo) e Gustavo Grillo (bateria) e terá 15 faixas, incluindo “Traz o repelente”, “Marimbondo” e “Roubada”. Para materializar esse passo na carreira da banda, um financiamento coletivo foi criado para arrecadar R$ 21 mil, orçamento que cobre os custos da prensagem, masterização com Maurício Gargel (Emicida, Liniker, Arnaldo Antunes, entre outros) e entrega das recompensas — tem consultoria com Emanueli Dalsasso, aulas com os músicos, além de produtos relacionados ao grupo.
Com estúdio próprio, montado na casa do baterista, a Grillo e os Mosquitos deslanchou neste ano. A banda divulgou o clipe de “Traz o repelente”, apresentou uma live sesion de “Marimbondo”, produziu o documentário “(Re)tomada instrumental”, que mostrou bastidores da vivência de dez dias que o trio passou junto ensaiando, compondo e estreitando a relação, história contada na edição piloto da Revista Jaguatirica, e ainda fez um dos shows mais concorridos da Maratona Cultural, que rendeu o vídeo de “Roubada”. A possibilidade de poder gravar o álbum sem a pressão do relógio correndo favorece a criatividade e permite o grupo trabalhar na sua identidade musical, segundo Gustavo Grillo.
“O álbum busca compreender as influências populares do grupo num contexto instrumental, mas sempre voltadas para o público em geral. Já a ideia do financiamento coletivo veio como forma direta de colaboração entre o público e a banda. O que nos possibilita realizar sonhos, além de celebrar e reforçar nossa filosofia de vida e trabalho”.
Foto: Rafaella Piazza
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