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“Fading Nova”, primeiro single da Inverted Colors, de Jaraguá do Sul, lançado nesta terça-feira (17), trouxe algumas novidades para a banda. A gravação ao vivo, marca registrada do trio, permanece – o que mudou foi o local. Em vez do estúdio Aquagreen Records, em Blumenau, onde foram produzidos os EPs “Inverted Colors” (2016) e “Colorful Blank” (2018), a banda optou por fazer a captação em Joinville, no Toca 88.
Outra novidade para a Inverted Colors, formada em 2016 por Raphael Günther (guitarra), João Murara (baixo) e Francisco Tavares (bateria), é que “Fading Nova” é a primeira faixa que foi realmente trabalhada em conjunto, como explicou o guitarrista ao Rifferama. A música foi composta especialmente para a participação do grupo no Circuito SESC de Música, em 2018, mesmo ano em que a banda concorreu ao Prêmio da Música Catarinense na categoria “melhor álbum instrumental”.
— Tudo que tocamos ao vivo tínhamos gravado, a não ser essa, então cabe bem o fato de ela ser um single. Fechamos um show com o SESC e eles pediram uma hora de repertório. Chegamos no ensaio, eu já tinha o rascunho dela, alguns riffs, fizemos a música inteira em duas horas e tocamos ao vivo no dia seguinte. Na banda eu sempre trouxe os riffs e eles construíram em cima, nessa nós três botamos a mão quase que igualmente e temos bastante orgulho dela.
“Fading Nova”, segundo Günther, é inspirada pelo ciclo de vida de uma estrela, do seu surgimento até o fim de seu brilho. A música é uma boa amostra da sonoridade da banda, que carrega fortes influências de post/math rock: constantes trocas de levadas e riffs e muita viagem. A arte do single, a exemplo dos EPs, foi feita por Franco Giovanella/Rendi Estúdio.