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A Casa de Orates é uma banda diferente. Inspirados pelo rock progressivo clássico e pela música medieval, principalmente, mas também pela filosofia e outras manifestações artísticas, Marcelo Azeredo (voz, flauta e saxofone), Márcio de Novaes (voz e violão), João Hachmann (guitarra), Darlan Martins (baixo) e Júlio Cesar Mendonça (bateria) têm quatro álbuns lançados, cada um com uma temática própria. O grupo, que nos shows traz elementos visuais de projeções e a participação de artistas convidados, como bailarinas e atores, já cantou sobre o mundo dos sonhos, o misticismo ligado ao nosso bruxo Franklin Cascaes e apresentou o conceito por trás do nome Casa de Orates, que segundo o vocalista “representa a nossa cabeça, um lugar de liberdade e expressão sem censura”.
Em “Arteriorizar”, novo trabalho da Casa de Orates, disponível desde o dia 27 de junho nas plataformas, o grupo segue nos temas filosóficos: as seis canções tratam sobre o ego enquanto essência do ser e também do fazer artístico. O material foi produzido, mixado e masterizado por Alexandre Siquera (Hot Rats) e foi captado em vários lugares, enquanto as vozes e os sopros foram gravados no estúdio Café Maestro, em Itajaí, cidade onde o quinteto se formou em 2005. A arte da capa é de autoria de João Kovalski. Em contato com o Rifferama, Marcelo Azeredo, ou Marcelo Orates (todos os integrantes usam o “sobrenome” alusivo ao grupo), falou sobre a sonoridade da banda e o conceito do álbum, o primeiro em seis anos.
— Esse álbum é fruto dessa nossa caminhada filosófica, tem por dizer a ideia da prática da arte, e enaltece, traz à tona, pra superfície, essa ideia que a gente provoca e nos provoca e buscamos como mensagem de pensar o ser, a existência, pensar o existencialismo. Nosso trabalho se comunica bastante sobre isso, o posicionamento político de existir. “Arteriorizar” tem a ver com isso, flerta com uma ideia de surrealismo e tem esse cunho energético, de falar das energias que conduzem os seres. O álbum fala da questão do ego também enquanto essência do ser, que por si pratica a arte. As músicas sempre aconteceram de uma forma bastante espontânea e coletiva. Não é que a gente se coloca num rótulo, nesse último trabalho a gente flerta com o pop também, na estética da produção, como soaram os instrumentos, somos uma banda de rock e o progressivo é uma vertente que nos inspira.
Foto: Osíris Duarte