O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, Lord Whisky Distillery e TUM Festival
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Uma das atrações mais aguardadas das grandes feiras de música, como o TUM Festival, que acontece entre os dias 4 e 12 de novembro, em Florianópolis, são os showcases. Neste ano, a organização do evento terá o mais número de participantes: são 25 artistas e bandas selecionados pela curadoria especializada, da qual o Rifferama teve a honra de fazer parte. O número recorde se deve tanto pelo número de trabalhos inscritos, cerca de 220, quanto pela qualidade e relevância do material encontrado. Nos dois últimos anos, por exemplo, o TUM recebeu 17 e 13 projetos, respectivamente. A edição de 2023 supera o festival de 2019, quando foram realizados 24 showcases, incluindo nomes conhecidos nacionalmente hoje como Mulamba, Samuca e a Selva e Tuyo. As apresentações ocorrerão em cinco espaços da cidade (Floripa Airport, [CIC] Centro Integrado de Cultura, Bugio Centro, Palco Miramar e Escadaria do Rosário) e a programação completa será divulgada nos próximos dias.
Santa Catarina está representada por oito grupos e artistas: Amanda Cadore, Apocalypse Cùier, Choro Mulheril, Dandara Manoela, Grillo e os Mosquitos, Guinha Ramires & Lumi Instrumental, Nouvella e Vitor Soltau. O evento também receberá showcases de outros seis estados (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul), além do Distrito Federal. Foram levados em consideração pela curadoria, em primeiro lugar, a qualidade artística do projeto, e outros pontos como audiência, plano de marketing e material ao vivo. “O que os diretores de festivais querem ver é um bom show. A premissa do sucesso da banda é como ela desempenha o show ao vivo. Ter um clipe é bacana, mas a performance ao vivo conta mais”, afirmou a organizadora do TUM Festival, Ivanna Tolotti. Outro ponto importante para decidir a lista dos selecionados foi a igualdade de gênero e racial, além da questão territorial. Em contato com o portal, Ivanna explicou como funcionam os showcases e defendeu a importância dessa modalidade de apresentação.
— O showcase vem de um modelo mundial de feiras de música com o objetivo de mostrar aquilo que é a essência do artista, o seu diferencial, para uma plateia seleta de profissionais da música, diretores de festivais, curadores, formadores de opinião e contratantes de show. Se você não consegue conquistar um grande produtor musical até na segunda música, já foi. É um show compacto de venda da banda, ela tem que mostrar o seu melhor em 20 minutos. Para a curadoria, a primeira coisa é o artista estar com uma boa sonoridade, um projeto pensado de carreira, estruturação e crescimento. A gente busca as bandas que realmente queiram viver da música. O TUM é um festival muito inclusivo, muitas mulheres, muitos LGBTs, indígenas, negros, para fazer uma curadoria bem justa, igualitária. Foi analisado também a questão territorial, abrangendo artistas de todo o país e do interior do estado também, para ter uma representatividade brasileira e de Santa Catarina também.
Confira a lista
50 Tons de Preta (RS)
Amanda Cadore (SC)
Apolypse Cùier (SC)
Augusta Barna (RJ)
BRazzn’RAP (RS)
Choro Mulheril (SC)
Cidrais (PR)
Congadar (MG)
Cronixta (SP)
Dandara Manoela (SC)
Dessa Ferreira (RS)
Eloá Puri (ES)
Fabiola Liper (CE)
Flor Et (RS)
Grillo e os Mosquitos (SC)
Guinha Ramires & Lumi Instrumental (SC)
Luciane Dom (RJ)
Marília Lopes (SP)
Natália Carreira (DF)
Nouvella (SC)
Octavio Cardozzo (MG)
RAWI (PA)
Renato Luciano (MG)
Soul de Brasileiro (RJ)
Vitor Soltau (SC)