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Cores de Aidê vence o Festival Música SC

Foto: Nuno Nunes

A reação das integrantes do Cores de Aidê assim que foram declaradas vencedoras do Festival Música SC no último domingo (6) comoveu o público presente no CentroSul. O grupo levou nota máxima dos jurados e desbancou os outros concorrentes por uma grande margem, por toda a energia que essas mulheres passaram em cima do palco. Além de ganhar uma série de instrumentos, o Cores de Aidê se classificou para o Prêmio da Música Catarinense de 2017 na categoria “Melhor banda”.

Dez bandas se revezaram nos dois palcos montados pela organização da Feira da Música & Negócios. As cinco mais votadas no site oficial do evento competiram pela premiação, mas a impressão deixada é que os grupos que ficaram de fora tocaram com muito mais “sangue nos olhos”. A exceção foi o Cores de Aidê, que fez todo mundo dançar e se emocionar com a batucada samba-reggae e as letras de resistência.

A vocalista Dandara Manoela, em entrevista ao Rifferama, revela que elas não esperavam pelo prêmio, mas destaca que as pessoas estão começando a entender a proposta do grupo, formado em 2015. “Apesar de termos bastante confiança da potência do nosso trabalho, foi uma surpresa. Às vezes acreditamos que a sociedade ainda não está pronta para isso. A nossa proposta é arte além do entretenimento, é fazer política e transformar a partir da música“.

O prêmio coroou uma semana especial para o Cores de Aidê, que foi contemplado no Edital Elisabete Anderle para gravar o primeiro disco, que será produzido no ValveState Studio. “Nem conseguimos nos reunir para entender o que está acontecendo. Estamos felizes demais. Esse CD é samba-reggae, percussão, potência feminina. Nossas músicas são autorais e vai ter muito som de empoderamento, de resistência e de mulherada causando em Florianópolis“, encerra Dandara.

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

2 Comentários

  1. Cara, discordo e acho que você desrespeitou quando falou que as outras bandas não tocaram com sangue nos olhos. Sei de bandas que fizeram de tudo pra estar lá e que no palco deram o seu máximo. Tenha mais cautela com as palavras. Paz e Bem.

    • Oi, Renato. Obrigado pelo comentário. Você tem todo o direito de discordar da minha opinião, mas nunca foi a intenção menosprezar nenhuma banda. Como era uma competição, a comparação se fez necessária. Umas bandas foram melhores do que outras, apenas isso.

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