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Entre a MPB e o rock, Epônima estreia com EP e se transforma

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A Epônima começou as suas atividades em 2016, em Florianópolis, mas Laura Malmegrin (voz), Arthur Magdaleno (guitarra), Vi Rigotti (baixo) e Giovanni Vellozo (teclados), a formação eternizada no primeiro EP, homônimo, lançado em maio nas plataformas digitais, estava planejando a estreia desde 2019. Durante a pandemia foram feitas muitas reuniões via chamada de vídeo para trocar ideias de composições, discutir arranjos e, com todos vacinados, chegou o momento dos encontros presenciais para escolher o repertório e trabalhar na materialização de “Epônima”. O registro foi produzido, mixado e masterizado por Federico Funes, e gravado parcialmente em estúdio. As participações de Daniel Moraes (percussão), de Santos, e de Martin Bustingorri (bateria, TBZ Blues) completaram o som nessa versão do grupo, que agora é um quinteto com as entradas da guitarrista Júlia Mello, da baixista Jéssica Lourenço e do baterista João Vitor Moraes — Laura e Giovanni seguem.

A sonoridade da Epônima engloba diversas vertentes, tendo como base a MPB, mas também carrega influências do rock e da música regional, com destaque para os arranjos vocais: Laura Malmegrin, que atua como soprano do Madrigal, coro de câmara da Udesc, aproveitou a oportunidade de gravar em estúdio para testar coisas que não são possíveis de serem reproduzidas ao vivo, como no final de “Porta afora”, que traz quatro faixas de voz. Em contato com o Rifferama, a cantora e pianista, que também é responsável também pelas artes da banda, falou sobre as diferentes referências que forjaram o som da Epônima, o resultado obtido com o EP e os planos para a sequência dos trabalhos com a nova formação.

— Cada membro trouxe referências diferentes, da MPB ao minimalismo, do rock progressivo à música regional, tem várias influências que a gente misturou e saiu esse som. A gente entra na MPB, mas é um termo bem amplo. O legal do EP é que conseguimos explorar uns arranjos que não conseguimos fazer ao vivo. “Saguis” tem muitas guitarras, todas as partes de voz, algo que só foi possível graças a minha experiência no Madrigal, como se monta um arranjo vocal, tem muito piano nas músicas também. Estamos pensando nas possibilidades que podemos explorar dentro do estúdio nas próximas composições. Nosso planos é tocar cada vez mais, entrar em contato com outras bandas, voltamos a escrever depois de passar esse tempo debruçados sobre seis músicas, começamos a compor com os novos integrantes. A ideia é planejar o lançamento de mais singles, pensando no próximo EP ou álbum da banda.

Ficha técnica

Vocais e arte de capa: Laura Malmegrin
Guitarra: Arthur Magdaleno
Teclados: Giovanni Vellozo
Baixo: Vi Rigotti
Bateria: Martin Bustingorri
Percussão: Daniel Moraes
Edição, mixagem e masterização: Federico Funes

Foto: Sophia Kusterko

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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