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Lupino estreia com caras conhecidas e revela novo talento
A Lupino nasceu com uma linha editorial. Além da sonoridade definida, mais pop, mas com espaço para experimentar, a banda tinha que ter uma vocalista. O guitarrista e produtor Leonardo Travassos pensou em tudo antes de convidar as pessoas para o projeto. Da AlphaJorge vieram o guitarrista Arthur Rodrigues e o baterista Diego Rapoport, e do MFCE (Modernas Ferramentas Científicas de Exploração) foi recrutado o baixista Henrique Goulart — Travassos tocou e gravou com os dois grupos antes de formar a Lupino. Taíssa Bordalo, que foi sua aluna na School of Rock, em Florianópolis, assumiu os vocais e fechou o time. Da divulgação de “O melhor de ti”, o primeiro single, ao álbum “Esquinas”, lançado no dia 3 de novembro nas plataformas digitais, um período de pouco mais de um ano, a banda teve a entrada do tecladista Massimo Rosner (O Bardo e o Mago) e evoluiu bastante a proposta estética.
“Esquinas” foi gravado em duas etapas: os singles (cinco) e as inéditas (inéditas). O reforço de um novo integrante, decisivo no som apresentado, e o amadurecimento da própria banda nesse processo, fez com que o álbum apresentasse um repertório diverso e bem trabalhado. A produção do material ficou a cargo de Leonardo Travassos. “A Lupino veio de uma necessidade minha de me colocar no lugar que sempre quis. Comecei a me enxergar como artista depois que a banda existiu. Comprei a briga de produzir o álbum, o trabalho de áudio e gerenciamento da banda, os ensaios para finalizar música, a agenda de seis pessoas, toda essa parte ficou para mim. Fui fazendo e gostando do processo. Não tenho a última palavra, também sou da banda e sei assumir essa dupla função”, explicou o guitarrista. Em contato com o Rifferama, Leonardo Travassos falou sobre o rock multifacetado da Lupino em “Esquinas”.
— O álbum começa atirando para muitos lados, mostra várias facetas da banda, referências sonoras de todo mundo. Quis começar as coisas com uma linha editorial. É mais pop, mas pode ser mais pegado, com umas coisas malucas no meio. Tem um lado A e um lado B. A banda estava se conhecendo, a Tai nunca tinha entrado no estúdio antes. As primeiro cinco vieram para validar o projeto e lançamos os singles. A segunda leva está diferente, com o amadurecimento da banda, a gente se entendendo melhor, fazendo de um jeito mais fluido, com menos pressa e tentando extrair o máximo da identidade de cada um dentro daquilo que é a proposta da banda. A Tai já aprende como grava, o Massimo entra na banda e tem a sonoridade dele, fazendo coisas que ele não estava acostumado a fazer. É essa junção e amadurecimento da banda, depois de tocar ao vivo, que faz o álbum o álbum ter dois tempos. A Lupino sempre foi uma banda pra gente criar e fazer as pessoas dançarem e pensarem, vendo gente legal tocando, fazendo o melhor som que a gente pode.
O show de lançamento de “Esquinas” acontece na nesta quinta-feira (13), no TAC (Teatro Álvaro de Carvalho), dividindo o palco com UmQuarto, que também apresenta o seu novo trabalho, “Fora de Lugar”. Ingressos
Foto: Elisa Imperial

