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Evolução no caos: Ajiva prepara lançamento do seu 1º álbum

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O Ajiva se descreve como um power trio caótico. O grupo passou por alguns percalços até chegar no álbum “Teoria do caos”, que será apresentado no dia 6 de junho. Mudança na formação, hoje estabilizada com Luis Gomes (voz e guitarra), Robson Black (baixo, Fish Ventura) e Marcos Aurino (bateria), um EP retirado das plataformas digitais e um contrato com selo desfeito. E o caos também está representado na música da banda, que reúne as mais diversas influências, do grunge ao rock progressivo, passando pelo reggae e o hip hop, e no conceito do próximo lançamento. Gravado no AeroTullio Sound Distillery, com produção do próprio Ajiva em parceria com Tullio Capanema, o material completo será precedido por três singles: “Insatisfação” saiu no dia 7 de dezembro, “Lar” no dia 7 de fevereiro, ambas com versões ao vivo no Youtube, e “Inferno” nesta sexta-feira (7), também com live session registrada no estúdio.

“Teoria do caos” tem oito faixas, cinco delas inéditas, o álbum fala sobre um conjunto de vivências que cada integrante passou e sobre o amadurecimento do grupo, intercalando os pontos de vista e sensações, da calmaria à psicose, da plenitude à angústia. O conceito do trabalho, focado em três elementos, céu, terra e inferno, está representado pelos singles que antecedem o lançamento e também pela capa, que ainda não foi revelada pelo Ajiva, nome inspirado na filosofia budista que significa “modo de vida”. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Luis Gomes falou sobre a trajetória da banda, as influências diferentes entre os integrantes, o conceito de “Teoria do caos”, que foi mixado e masterizado por Lisciel Franco, e seu processo de composição e produção.

— Em 2018 a gente estava num fluxo criativo intenso, tínhamos mais de 20 músicas prontas, mas sem experiência como banda autoral. No impulso pegamos quatro faixas e lançamos um EP no ano seguinte, mas não ficamos satisfeitos com o resultado, não refletia a nossa forma de tocar, o som que a gente tem ao vivo e resolvemos tirar do ar. Em 2020 recebemos uma proposta de um selo para relançar a “Ouroboros”, mas tivemos umas divergências e decidimos seguir por conta própria de novo. É sempre muito caótico quando a gente se junta para unir as ideias, a gente pensa diferente e traz ideias diferentes, de alguma forma a gente faz dar certo. O processo criativo do álbum começou com uma pessoa que passou na minha vida e da banda, que despertou todas as sensações extremas que já vivi e a capa do álbum é uma leitura de um quadro que essa pessoa fez e me deu de presente, que acabou virando um símbolo nosso e representa bem a mensagem que a gente quer passar.


Foto: Chrystian Pinheiro

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

Um comentário

  1. Top essa banda

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