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Em 2023, Fê Smania apresentou o seu primeiro EP, “Unilateral”, considerado pela própria artista como o marco zero da sua carreira — antes de migrar para um repertório pop rock, a cantora e compositora natural de Criciúma fazia folk em inglês. A nova estética e as letras pessoais abriram portas para Fê, que se mudou para São Paulo em busca de mais oportunidades. Em paralelo aos shows com a sua banda, a artista seguiu escrevendo e gravando material para o seu álbum de estreia. “Presságio”, divulgado em 26 de setembro nas plataformas digitais, foi produzido pelo guitarrista Paulo Roberto, que comprou o sonho da catarinense e também passou a viver na maior metrópole da América Latina. Com 11 faixas, incluindo a bônus “Ex-amigo”, que já tinha saído como single no ano passado em uma versão acústica, foi lançado pelo selo YellowTone em parceria com a OneRPM.
Com uma estética consolidada, com guitarras distorcidas e influências de bandas e artistas como Avril Lavigne, Paramore e Pitty, entre outros, Fê Smania não quer se prender ao rock. O próximo registro deve retomar referências antigas do folk e também trazer outros elementos para as suas canções. “Muitas pessoas que não costumam ouvir rock me falaram que ouviram o álbum várias vezes. Isso é bem legal e não pretendo sair muito dessa sonoridade, mas quero explorar outras vertentes. Eu me considero uma artista pop rock e hoje minhas maiores influências são Rita Lee, Stevie Nicks e Simon & Garfunkel, então para os próximos trabalhos vamos mais para esse lado”, explicou a cantora e compositora, que escreveu grande parte das músicas ao violão, exceto “Bomba relógio”, que também traz a assinatura do guitarrista e produtor Paulo Roberto. Mais que os números nos streamings, Fê Smania está surpresa com as mensagens que vem recebendo do público sobre “Presságio”.
— Quando lancei o “Unilateral”, eu tinha deixado músicas que que combinariam mais juntas do que no EP e continuei a escrever. Eu nunca paro. Eu ia enviando as letras e melodias para o Paulo e ele fazia os arranjos e colocava no drive. Reunimos as músicas que combinavam mais entre si e saiu “Presságio”. Eu fiquei receosa de o público não captar a mensagem das músicas, eu não sou uma compositora com uma linguagem muito direta, mas fui surpreendida com pessoas que me escreveram sobre o impacto das letras na vida delas. Espero que as pessoas encontrem nesse álbum um lugar para ir quando estiverem tristes, ansiosas ou precisando de companhia. Honestamente, eu não esperava a repercussão, foi uma surpresa muito positiva. Esse sempre foi o meu foco de vida, fazer músicas relacionáveis e encontrar as pessoas que se conectariam.
Foto: Bárbara Speck, com direção de arte de Altaiza Meurer
Obrigada por tanto apoio para a música autoral!! Fico honrada em estar aqui.