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O pianista, compositor, poeta e educador musical Giovanni Sagaz está há dois anos trabalhando o seu novo álbum, “Alma cheia”. Financiado pela Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí, com patrocínio do Instituto Sorrir, o músico conseguiu planejar o lançamento como manda o figurino. A divulgação do material está sendo feita desde abril e segue até novembro. Sagaz está liberando uma faixa (são oito) por mês, todas com videoclipe: são 15 dias de campanha para o pré-save e outros 15 promovendo cada canção. Um processo árduo, mas que tem dado resultado. “Estudando me toquei que preciso caprichar na divulgação. Não por uma coisa de vaidade, mas quero que a minha arte chegue nas pessoas. Um lançamento bem feito eleva a chance da pessoa escolher me ouvir ou não. Estou sentindo um engajamento constante”, afirmou o músico ao portal.
Para essa empreitada, o artista contou com a participação de Matheus Montibeller (baixo acústico), Marcus Piccoli (guitarra), Ricardo Pauletti (violão), Amanda Thomsen e Mario Jr (bateria). A produção musical é de Alexandre Siquera e a produção executiva ficou a cargo de Elaine Calove. “Alma cheia”, último single divulgado, saiu no dia 25 de agosto com um clipe em animação feito por Carol Abreu. O álbum é conceitual e combina elementos da música popular instrumental brasileira, rock progressivo e jazz, com poesia — cinco das oito faixas têm textos declamados. Os temas abordam diferentes assuntos como política, religião, família, expectativas, vícios, amor e esperança. Em contato com o Rifferama, Giovanni Sagaz revelou que a sua principal influência para compor o repertório de “Alma cheia” foi o álbum “The Wall”, do Pink Floyd.
— Desde o “Ainda é tempo” (2017) eu procuro referências e desde lá é Pink Floyd por conta do álbum “The Wall”. Tem um conceito, vai mostrando os episódios, a evolução da discussão do tema através de cada música. Uma música é planejada para ouvir na sequência da outra, como um roteiro de um filme. Começa com um gatilho, uma trama, até chegar num topo do clima. Gosto de analisar como o Pink Floyd fez isso nas músicas. Mesmo que o “Ainda é tempo” seja mais samba e choro, também tentei entender como escolher as músicas e a ordem delas. A sétima eu sempre gosto de fazer mais batucada, espiritual. “Alma cheia” vem todo com esse conceito, de levar o ouvinte a uma reflexão que dê vontade de ficar vendo até o final. Agora com os videoclipes deixa mais completa a expressão de cada música. Penso a música instrumental para expressar a ideia, como se fosse a trilha sonora de um filme, que vai ter todas essas fases.
Foto: Females Fotografia