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O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical e cultural Hesséx de Oliveira é um personagem central da cena roqueira de Joinville. Atualmente dedicado à banda Sylverdale e seu projeto solo, em que assina como Hessex Alone (escreve, toca e grava tudo sozinho), mas com passagens por grupos como Reino Fungi, Carbonarantes e Mad Mavericks, o artista está focado em se desenvolver no audiovisual. “O deserto da mente”, seu último single, lançado em março nas plataformas digitais, traz um clipe todo feito em 3D, padrão que será seguido nos próximos trabalhos. O último clipe divulgado por Hessex Alone tinha sido “Caos” (2016), faixa produzida por Tom Saboia e Xandão Menezes, conhecidos pela colaboração com O Rappa, e masterizada no lendário Abbey Road, em Londres, na Inglaterra.
Durante a pandemia, Hessex Alone começou a desovar uma série de músicas que estavam guardadas, tanto solo quanto para Sylverdale. E parte do processo da escolha para qual projeto cada som seria destinado, curiosamente, veio a partir de amigos. Entre 2020 e 2021, o artista publicou dois álbuns, “Tempo pra cabeça” e “Músicas abandonadas”, além de quatro singles. Mas o diferencial desse período foi ter encontrado uma plataforma de desenvolvimento de jogos que o possibilitou estudar e criar os próprios vídeos. “O deserto da mente” foi o primeiro teste e levou bastante tempo para ser concluído, mas agora que domina a ferramenta, o objetivo é dinamizar a produção dos próximos lançamentos: todas as músicas terão um vídeo nessa pegada 3D. Em paralelo a isso, a Sylverdale também está recuperando material antigo e se prepara para compor com uma nova formação (saiba mais).
— Fiquei muito tempo sem lançar nada, o último trabalho que fiz com clipe mesmo e história foi “Caos”. Não conseguia achar uma maneira de expressar isso, ou pagava uma produtora, conseguir um tipo de apoio, e desde então fiquei procurando alguma plataforma. No final de 2022 cruzei com uma plataforma que cria videogames e vi muitas possibilidades. Posso fazer tudo o que quiser, mas tenho que estudar. É tipo programar. “O deserto da mente” foi tudo programação, estou aprendendo a desenvolver, é um processo de animação, no fim da produção estava criando movimentos mais legais e acaba registrado isso. A ideia é que esse single seja a abertura de um EP, pretendo lançar mais cinco músicas até o final do ano, estou conseguindo fazer uma produção rápida e pensando no próximo EP. Estamos voltando a ensaiar com a Sylverdale, a ideia é fazer mais conteúdos. São projetos distintos, mas a minha ideia é trazer uma surpresa sempre.
