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A Indigans, de Porto União, no Planalto Norte do estado, é mais uma banda formada durante a pandemia da Covid-19. Os irmãos Ale Mattia (guitarra e voz) e Thiago Alexis (bateria e voz) voltaram para a cidade depois de morarem em São Paulo e Curitiba e acabaram reencontrando o guitarrista Guilherme Takezo, um amigo desde os tempos de adolescência. Foi numa conversa em mesa de bar, em 2021, que o trio decidiu fazer música junto e em abril deste ano saiu o EP “É… mas e daí? Todo mundo é estranho”, produzido pela própria banda. No último domingo (3), a Indigans lançou uma live session gravada no estúdio ALKS, em Curitiba. É a primeira aparição do grupo tocando esse material ao vivo.
O rock alternativo feito pelo trio, que cita como influências de Arctic Monkeys, Beach Boys, Beatles e Terno Rei, tem uma peculiaridade: são duas guitarras e bateria — e os três cantam, às vezes na mesma música. O grave do som da Indigans vem do pedal oitavador de Ale Mattia. Além do EP e da live session, a banda produziu três videoclipes para divulgar “É… mas e daí? Todo mundo é estranho” e está trabalhando em novas composições para soltar mais um lançamento neste ano e planeja gravar um álbum para 2023. Em contato com o Rifferama, o baterista Thiago Alexis falou sobre a formação do grupo e dos próximos projetos.
— O meu irmão e eu tivemos uma banda na adolescência, inclusive o nome era Indigans, o Takezo tinha outra, a gente tocava nos mesmos lugares, fazia eventos juntos, depois elas acabaram e fomos para São Paulo, voltamos, moramos em Curitiba. O Takezo sempre morou aqui e acabamos nos reencontrando por acaso. Voltamos para Porto União neste ano. Vamos lançar um EP no segundo semestre e estamos nos organizando para fazer shows, tem bastante gente pedindo, apesar de ser um projeto recente. A gente não tinha nenhum material ao vivo, é a primeira vez que a gente aparece tocando o EP na íntegra. Vai ser a prova, né?
Foto: Patrícia Kloc
