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Jovem Esco, o astro periférico que decidiu caminhar sozinho

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Com três álbuns lançados entre 2018 e 2020, o rapper Pablo Medeiros, que atende pelo nome de Jovem Esco, percebeu que ainda não tinha encontrado a sua identidade. No ano passado, o artista se dedicou a estudar produção musical e composição para apresentar um trabalho diferente em 2022. No dia 25 de janeiro, o MC divulgou “Astro periférico”, o primeiro de uma série de três singles que encerra a parceria com Edilson Dourado, que gravou teclados e cordas e fez a mixagem e masterização. Jovem Esco quer trilhar o seu próprio caminho sozinho.

Mesmo com um trabalho solo consistente, com os álbuns “Califa cinza” (2018), “Degustando flores” (2019) e “Free Esco” (2020), que traz participações de Yung Buda, Nill, Zudizilla, entre outros, Jovem Esco é bastante associado às colaborações com a dupla Makalister e Beli Remour. Em contato com o Rifferama, o rapper informou que esse ano inativo foi fundamental para a sequência de músicas que serão apresentadas ao público. Além de “Astro periférico”, que fala sobre autoaceitação, os próximos singles, “Céu em chamas” e “Sem chão”, saem nas próximas semanas.

Tirei um tempo pra aprender mais sobre lançamentos, como ser independente também e melhorar as produções, no sentido de seguir mais livre e produzir meu próprio material numa expressão artística que eu me sinta mais à vontade de fazer. O artista tem que estar em paz com a sua obra. Fechei esses três lançamentos experimentais com o Edilson Dourado, mas decidi que prefiro seguir livre, sem gravadora até então, para começar agora a escrever a minha própria jornada como artista. Quero mergulhar nisso.

Foto: Mira C

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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