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Florianópolis é uma terra cheia de talentos. Tem quem nasceu aqui, quem passou por essas bandas e deixou a sua marca e também quem decidiu ficar. A cantora, compositora e produtora musical Luísa Manzin é mais um dos casos de artistas que se apaixonaram pela Ilha. Natural de São Paulo, Lumanzin lançou em março o seu segundo álbum, “Mansinha”, gravado em sua maior parte na Capital catarinense, mas também numa pequena vila albanesa chamada Borsh e em Londres, uma de suas casas pelo mundo. O material, que ganhou uma versão visual para o Youtube, também rendeu um clipe para a faixa “dia a dia”, filmado nas dunas da Joaquina.
O primeiro contato com Florianópolis aconteceu em 2010, quando veio acompanhar o pai, o maestro Abel Rocha, em um concerto. Desde então, Lumanzin, que também é artista visual, sempre volta: Luísa morou aqui antes e durante a pandemia da Covid-19. Em contato com o Rifferama, a cantora e compositora afirmou que “Mansinha” só existe por causa da Ilha, é a sua versão em Floripa. A produção do álbum foi feita de forma remota e contou com a participação de diversos músicos, incluindo os locais Pedro Germer (violão) e João Peters (baixo), do trio Grillo e os Mosquitos, Rafael Nogueira (bateria), entre outros.
— São Paulo é uma cidade que te engole de uma maneira ruim, é uma cidade que não te dá paz de espírito. Florianópolis te engole de uma maneira linda, a todo momento você vê o horizonte, está em contato com a natureza. Tenho muitas casas ao redor do mundo, mas Floripa é a minha favorita, é outra dinâmica, uma coisa mais lenta. “Mansinha” nasceu disso, desse momento de mansidão. A produção foi toda separada, queria dar total liberdade para todo mundo fazer o que quisesse, menos nos corais, que tiveram que gravar exatamente o que queria. Não lembro de mandar de volta alguma coisa falando que não deu certo, foi mais troca de arquivos mesmo.