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Murilo Naspolini (Stonkas) é o rosto por trás do Murahead, projeto com o qual vai lançar 18 músicas no período de dois anos, começando com “Z11”, que saiu no aniversário de Florianópolis (23 de março) de 2021, e terminará comemorando os 350 anos da Ilha com uma canção que ainda não saiu do papel. Nesta sexta-feira (6), o seu coletivo pessoal divulgou o 10º single, “Vitória”. A faixa, a exemplo de “Gaia”, foi uma produção conjunta com Cléo Borges no Mangue Mix Estúdio. Além de dividir o microfone, a dupla assina a composição. Em “Vitória”, Naspolini volta a botar a boca no trombone (literalmente) como fazia na sua antiga banda, enquanto o produtor gravou os outros instrumentos — bateria, teclados, baixo e guitarra.
Conhecido pela trajetória como integrante do Iriê, Cléo Borges entra nessa parceria com o DUB Floripa, um dos seus projetos (o músico também toca na Qback). “Vitória” segue a palavra de ordem do Murahead: experimentar. Já rolou de tudo um pouco nesses dez lançamentos, do reggae ao rock com pegada latina, passando pelo forró com dancehall, balada, além de toques de jazz e eletrônico. Em contato com o Rifferama, Murilo Naspolini falou sobre a parceria com o DUB Floripa e a ideia de colocar o produtor também para cantar. O novo single, que discursa contra o radicalismo e pede tolerância, terá um videoclipe que vai ao ar na próxima sexta-feira (13).
— Essa canção fecha um modelo de parceria a quatro mãos. São apenas dois músicos na composição, na gravação e na experimentação. Nessa pegada produzimos duas canções para o projeto Murahead. Sugeri ao Cléo de experimentarmos sua voz mais aguda contrapondo a minha voz grave, ficou diferente e gostei. “Vitória” tem o timbre do trombone deslizando na pista e uma letra contestatória do radicalismo e do fanatismo dos covardes extremistas, contra o culto à personalidade no poder. Precisamos de bom senso, de tolerância. A canção fala disso. 🔱