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Ondastral abre nova fase com single e prepara segundo álbum

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Formada em 2015, em Lages, a Ondastral publicou dois singles nas plataformas digitais em 2019, mais “Descendo a Serra”, música com participação de Gazu gravada para um projeto de uma cervejaria. A partir da pandemia, com o lançamento do EP “Toda origem é natural”, em março de 2021, a banda, que hoje consiste em Gabriel Matias na voz e na guitarra, Mateus Rosa na guitarra, Vitor Sousa no baixo e na voz e JC Matias na bateria e na voz, tem acessado eventos importantes como o Planeta Atlântida (2024), Festa do Pinhão (neste domingo, 2 de junho, divide o palco com CPM 22 e Ultramen), Maratona Cultural de Florianópolis, tocado em outros estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Nestes três anos, além do EP de estreia, a Ondastral fez quatro singles, o álbum “Pare de noiar”, jingle para marca de roupa e bastante material em vídeo. No dia 10 de maio, a banda apresentou a faixa “Sexta-feira linda”, primeira canção divulgada após o disco, que saiu no ano passado.

A Ondastral passou por uma transição estética nesse período, normal quando se busca por uma identidade. O grupo se descolou do reggae para o rótulo do rock alternativo, como o quarteto se define hoje. Mas tem de tudo nessa mistura que a banda faz. “Sexta-feira linda”, produzida em Blumenau por Júnior Marques, teve gravação de cordas e vozes realizada em Lages por Ale Lopes, a bateria foi captada em Florianópolis no AeroTullio Sound Distillery e a masterização ficou a cargo de Peter Filgueiras (Anitta, Pitty, Vitor Kley, entre outros), retoma um pouco a sonoridade do primeiro EP, com uma fórmula pop. “É uma música que remete às primeiras composições, um negócio mais alto astral, com o perdão do trocadilho. O nosso vocalista tem facilidade de trazer essas músicas fáceis de digerir, que pegam na hora, com um refrão grudento. Ela é parecida com o momento, estamos vivendo coisas legais”, comentou JC Matias. Em contato com o Rifferama, o baterista falou sobre as influências da Ondastral e o plano de lançar o segundo álbum em 2025. 

— É bem difícil dar uma definição do que é o nosso gênero musical, a gente não se prende muito a isso. Não dá pra dizer que é uma banda de reggae, a gente não é uma banda de ska, não é 100% hardcore também, embora são estilos que pintam nas nossas músicas aqui e ali. A gente busca amadurecer o nosso som, temos a consciência que cada um de nós escuta coisas diferentes, mas na hora que a gente compõe inevitavelmente acaba vindo influência de tudo, cada um colocando a suja mão, e isso vira uma música da Ondastral. No nosso álbum abrimos um pouco mais o leque de sonoridades, mas não sei o que a gente é. A gente compõe junto e busca criar músicas boas. É isso. Vamos lançar pelo menos uns dois singles neste ano, para ter uma noção de onde eles vão se encaixar no álbum que estamos montando. Pode ser que nem entrem, é cedo pra dizer sobre a sonoridade, temos umas 20 composições na manga e vamos filtrar as melhores para compilar num tamanho legal e lançar num álbum legalzão pra 2025.

Ficha técnica

Produção e mixagem: Júnior Marques/Estúdio EMME (Blumenau/SC)
Gravação de cordas e vozes: Ale Lopes/Chalé 8 Studio (Lages/SC)
Gravação de bateria: AeroTullio Sound Distillery (Florianópolis/SC)
Masterização: Peter Filgueiras (São Paulo/SP)
Produção de vídeo: Leandro Benedetti (Itajaí/SC)
Letra: Gabriel Matias

Foto: Nicole Lima

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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