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Para 2022, a Posh, de Brusque, tinha o objetivo de lançar o primeiro álbum, “Methodd & Madness”. Mas as músicas que Zitor (Vítor Zen, voz e guitarra), Winsconsin (Gustavo Visconti, baixo) e Goomba (Gustavo Gamba, bateria) estavam produzindo eram tão diferentes umas das outras que a banda decidiu dividir o material em dois EPs, “Methodd” e “Madness”. A primeira parte saiu em janeiro e apresenta um som mais para o rock progressivo, com bastante groove, enquanto a segunda, mais pesada, deve sair até o fim do ano. Mas no meio desse processo foram surgindo composições instrumentais, feitas no Guitar Pro (entendedores entenderão), que não tinham muito a ver com o restante do repertório. Surgiu aí “?”, um terceiro EP, divulgado em agosto.
A música que a Posh faz é difícil de classificar. Também é difícil imaginar onde que o som do grupo pode chegar. Segundo o vocalista e guitarrista Vítor Zen, após encerrar o ciclo “Methodd & Madness”, o objetivo do trio é gravar um álbum de MPB. À sua maneira, claro, com letras em português (mais uma novidade) e uma pegada setentista. “Aí vai ser o Música Posh Brasileira. Um Novos Baianos meet Primus, assim digamos”, adiantou. Em contato com o Rifferama, o músico falou sobre as diferenças entre cada um dos trabalhos e a decisão de separar “Methodd & Madness” em três EPs. Além disso, a experiência de ter feito “?” vai render em breve um lançamento dessas composições no formato 8-bit (ou chiptune).
— Justamente por não termos um estilo definido que é difícil falar sobre isso. O “Methodd” e o “Madness” inicialmente eram uma coisa só, mas vimos que as músicas estavam meio perdidas, por todo lugar, e decidimos fazer essa separação, com as músicas mais groovadas pro “Methodd” e as mais pauladas, que deve sair no mês que vem (novembro), pro “Madness”. O “?” tinha sobrado, as três músicas foram compostas no Guitar Pro, a gente nem tinha tocado elas juntos, só gravamos o que tínhamos feito no programa mesmo. A ideia é lançar essas “gravações” originais do Guitar Pro também. Mas o maior ponto é que agora finalmente vai acabar essa fase, que são músicas que já têm os seus quatro anos ou quase. Depois do “Madness” queremos nos distanciar um pouco do peso e entrar nessa vibe mais trabalhada, fazer a nossa MPB.
Foto: Aline Empke