Concorra a um passaporte para o Festival Bradamundo 2020
No segundo dia (sábado, 22) do Bradamundo será inaugurado um terceiro palco, o Floresta, com shows das 14h às 20h. Além disso, das 8h às 20h (até o dia 26) rola a rádio do festival. Se apresentam no palco Floresta Irmão Victor + Exclusive Os Cabides, O Mundo Analógico, Vlad V + Máquina Seca e Oros Boros. A programação segue com Versa convida Preta Keity e Anarima (19h55, B), Eli Almic (21h20, M), Muñoz (22h45, B), Cuatro Pesos de Propina (0h10, M), Apicultores Clandestinos (1h35, B) e Mar de Marte + Quarto Ácido (3h, M). A noite termina com discotecagem da WhataFunk?
Projeto do compositor Marco Benvegnú, de Passo Fundo (RS), a Irmão Victor lançou em novembro o seu quarto álbum, “Mariposário”. Em 2019, a banda, que se apresenta ao vivo com Lucas Chaise (guitarra), Jean Lucas Vicentini (baixo) e Eduardo Possa (bateria), tocou na última edição do Psicodália e chega ao Bradamundo acompanhada da Exclusive Os Cabides.
Com 15 anos de formação, O Mundo Analógico, de Criciúma, tem muita história para contar: Da abertura de shows nacionais e internacionais, até a participação na Orquestra de Baterias de 2017, quando 350 bateristas tocaram “Essência de verão”. Com dois álbuns e um EP no currículo, a OMA é uma das melhores bandas de Santa Catarina.
O duo Máquina Seca, formado pelos músicos da Scarlett Fernando Mafra (voz e baixo) e Cliff Macnamara (bateria), leva para o festival a parceria com Jean Carlo, líder da Vlad V, banda histórica do rock catarinense, que completa 35 anos em 2021 e tem oito discos gravados.
A Oros Boros é um projeto artístico musical e itinerante, com o intuito de divulgar a sua música por meio da arte de rua. Sopros, cordas, percussões, vozes e performances em composições inspiradas no erudito, jazz, música cigana e ritmos brasileiros. Nessa proposta, a banda já se apresentou do norte ao sul do Brasil e também nos países vizinhos Uruguai e Argentina.
VERSA é MC, compositora, educadora e mestre na arte do freestyle. Entrou para o mundo do rap nas ruas do centro de Florianópolis através da Batalha das Minas, onde conheceu mulheres que a inspiraram e incentivaram a soltar a voz. Foi integrante do coletivo Trama Feminina e Dissemina Produções e participa ativamente das batalhas de rima em todo o país.
De Montevidéu (URU), a cantora Eli Almic (Elisa Fernández) é uma das maiores representantes do rap sul-americano. O trabalho com o DJ RC traz pitadas de soul e R&B e pode ser conferido em diversos materiais: um EP, um álbum, três singles e o último lançamento, uma session do canal Pardelion Music.
O Muñoz lançou um dos melhores álbuns de 2019. “Nekomata”, terceiro álbum do duo formado pelos irmãos Mauro (voz e guitarra) e Samuel Fontoura (bateria) apresenta uma bem-vinda mudança estética. Ainda há um resquício do stoner rock blueseiro praticado nos trabalhos anteriores, mas o novo Muñoz se tornou mais relevante com “Nekomata”, recheado de efeitos e com uma pegada psicodélica.
Mais uma atração latina, a Cuatro Pesos de Propina (URU) se intitula como uma banda de rock mestiço: o som do grupo mistura ska, reggae, dub, rock, punk e música popular uruguaia. A big band, que segue divulgando o seu último disco, “La Llama”, se apresenta no dia seguinte no Morrodália (RS).
A Apicultores Clandestinos, de Rio do Sul, é uma entidade do rock catarinense. O som chapado e cheio de energia, que mistura estilos como garage rock, surf music, punk e psicodélico, levanta qualquer um nos shows da banda. Sem falar no figurino, que sempre causa surpresa a quem ainda não conhece o quarteto do Alto Vale.
A dobradinha que fecha a noite promete derreter a mente do público. Mar de Marte e Quarto Ácido, dois expoentes da cena psicodélica do Rio Grande do Sul, sobem ao palco juntas para mandar aquele som instrumental de responsa, com altas doses de stoner, blues e post-rock.
*B (Palco Brada) e M (Palco Mundo)