A Royal Roots Corporation, apesar de nova, sofreu algumas mudanças até chegar no primeiro EP, homônimo, lançado no mês de agosto. Com a saída do baterista Junior Santa Cruz (ex-Natiruts), os músicos abandonaram o nome Super Tree e passaram a trabalhar na nova identidade. Em apenas seis meses, a nova formação do grupo, que é de Florianópolis, preparou o repertório do álbum que está disponível em todas as plataformas digitais.
Daniel Gonzalez (voz) e Fabinho Ferreira (baixo) se juntaram ao guitarrista Daniel Paim e ao baterista Jacques Blasetti para gravar as cinco músicas do EP, produzido em grande parte no estúdio The Magic Place – uma faixa foi registrada no Pimenta do Reino. A composição “Predador”, que chegou a ser lançada como single pelo grupo anterior, ganhou uma releitura para este lançamento.
A sonoridade praticada pela Royal Roots Corporation é bem abrangente. “Minha condição”, da Encore, banda da qual Blasetti fez parte, e as duas seguintes, “Sem controle” e “Relógio” são mais pesadas e têm muito groove, num misto de funk rock, hardcore e new metal. E ainda tem o reggae “Legalize”. Nesse disco de estreia, segundo o baixista Fabinho Ferreira, a ideia foi apostar em parcerias com outros compositores. O resultado vem surpreendendo.
– Tem uma música do Dree (baixista da Encore), fizemos uma versão nossa, uma parceria com o 8Brasil e outra com o Ruan Machado, um amigo de Araranguá que manda muito bem. Achamos que a ideia de ter parceiros é muito importante para fomentar ainda mais a nossa cena. Temos pouco mais de seis meses de banda e já tem música tocando na rádio em São Paulo. Os shows também estão começando a aparecer. Fizemos uma abertura para o Dazaranha recentemente e o público chegou junto. Tudo caminhando devagar, mas consistente.
Daniel!!! A Royal Roots Co....Rocks!!!!!!
Punkada de quem sabe o que está fazendo!!