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O Sentapua tem uma história pouco comum. Formado em 1984, em Laguna, o grupo, que hoje conta apenas com o cantor e compositor Gilson Ramos no time original, seguiu até 1991, quando mudou de nome para Jardim Suspenso e ficou dois anos tentando engrenar no circuito de bailes pela região. No final dos anos 90, o artista decidiu retomar a banda e encontrou dois parceiros que estão até hoje no grupo, o baixista João Roberto e o baterista e percussionista Alexandre Macuco. O disco de estreia veio apenas em 2008, 23 anos depois do primeiro show. Desde então, o Sentapua nunca parou de tocar, mas entre o lançamento de “Muito além do meu jardim” para o EP “O que há de novo” foram sete anos. Um pouco antes disso, em 2013, já com a entrada do guitarrista Willian Ramos, o quarteto divulgou uma canção em homenagem à cidade. “Sou da terra de Anita”, na época, foi publicada apenas no Youtube, com um vídeo em estúdio, mas em março o Sentapua subiu uma nova versão nas plataformas digitais e fez um clipe para o hino.
Em 2023, após mais um longo hiato entre um trabalho e outro, a banda apresentou o segundo EP, “O sol da meia noite”, que teve a participação do tecladista e saxofonista Homero Siqueira, um dos integrantes oficiais, mas deixou o grupo no começo deste ano. “Sou da terra de Anita” foi regravada no estúdio Um Lugar, em Florianópolis, com produção de Marco Oliveira, parceiro do Sentapua em todos os registros da banda. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo do município. Com um novo material disponível, o quarteto começou a participar de festivais de música pelo estado, em Navegantes, Balneário Camboriú e Tubarão, e surgiu a vontade de fazer uma versão atualizada do hino, com um arranjo mais pop rock, para colocar nas plataformas. Em contato com o Rifferama, o vocalista e violonista falou sobre a importância de “Sou da terra de Anita” para o Sentapua.
— Essa música veio numa aspiração, literalmente, estava passando aspirador na minha casa e de repente vieram frases na minha cabeça. Fui obrigado a parar, peguei o violão e comecei a escrever. Ela parece um hino, as minhas letras geralmente são românticas, já tive a minha fase de de protestar, mas essa aí saiu do nada. Essa letra é interessante, pois ela fala do que tem na cidade sem falar necessariamente dos pontos turísticos da cidade, o que é bem comum, talvez essa seja a grande sacada. Na época as plataformas ainda não estavam tão fortes e ela nunca foi postada. O único registro que tínhamos era no Youtube. No ano passado fizemos a gravação de uma versão que está pronta para ser executada no show, com uma pegada mais o tipo da nossa proposta. É uma música que tenho muito prazer de ter feito. Dentro da cidade muita gente conhece a música e não conhece o Sentapua. Tocou muito na rádio, a prefeitura já usou a versão antiga em campanhas e de vez em quando me ligam pedindo para utilizar ela. A minha intenção era deixar uma marca, tenho certeza que muita gente ainda vai curtir bastante.
Foto: Cláudio da Rosa
Top, essa música é muito massa... professor Gilson e seus amigos arrasaram...
Trabalho lindo tanto do Rifferama quanto do Sentapua! Parabéns à todos! Sucesso e vida longa!