sepultura-5aa5

Sepultura é a atração do 2º Floripa Metal

Foto: Divulgação

Na última vez em que o Sepultura esteve em Florianópolis, em 2009, o Jean Dolabella era o baterista da banda, que divulgava o fraco e conceitual A-Lex. Nesse retorno à cidade, o grupo tem o jovem e talentoso Eloy Casagrande nas baquetas e com um grande disco nas mãos. “The Mediator Between the Head and Hands Must Be the Heart” foi lançado em outubro do ano passado pela Nuclear Blast.

A produção da Bernunça Produções acertou em cheio. Revigorado, o Sepultura deve quebrar tudo no dia 9 de maio, na Life Club, mesmo local do show de Andre Matos, que foi sucesso de público, com um palco maior e atrações variadas, como a Noturnall, novo grupo de Aquiles Priester com ex-membros do Shaman, além de T61 e duas bandas covers.

Os ingressos do evento, que será open bar, começam a ser vendidos no dia 27, no site Blueticket. Até lá, vá se acostumando com o último trabalho do Sepultura.

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

11 Comentários

  1. Ramiro, sinto muito, mas você está completamente enganado quanto ao respeito que temos à música autoral de Florianópolis. Explico abaixo o porquê.
    Pra começar, tem música autoral de Floripa sim neste evento. A banda T61 é de Florianópolis, tem músicas lançadas (visite o site www.t61.com.br e verifique as duas primeiras que já estão à disposição), tem muito material bom pra caralho pra mostrar e apresentará um show praticamente todo de músicas autorais, somente com 2 covers no repertório. A Panela Rock, apesar de ser conhecida por seu repertório de covers em bares, neste evento apresentará um show com mais da metade do repertório de músicas autorais.
    Quanto à não ter bandas autorais na primeira edição do Floripa Metal (Setembro de 2013), ressalto que não foi por falta de contato por parte da produtora. Nossa intenção na época era fechar com 1 banda autoral, 1 banda nacional e 1 cover, tentando agradar gregos e troianos, pois sabemos o quanto o público heavy metal é exigente. Na ocasião, entramos em contato com a Stormental, Brasil Papaya e Fortress, sendo que só não fechamos porque nenhuma das bandas estava com agenda livre para o dia (se tiver alguma dúvida, entre em contato com estas bandas e confira você mesmo). Por último, estávamos fechados com outra banda (também autoral, a qual não irei citar o nome para preservá-los) que nos deixou na mão e só ficamos sabendo na última hora da impressão do material gráfico que ela não poderia mais se apresentar. Sendo assim, tivemos que fechar com duas bandas covers que eram as que estavam disponíveis no momento. Mesmo assim ainda chamamos O Metaleiro para fazer uma participação no evento que, apesar de ser um trabalho de humor, também é original, é daqui e acreditamos que merece espaço.
    No mais, se tiver alguma sugestão a fazer, nós somos muito abertos ao debate, basta entrar em contato. Se tiver bandas a sugerir, entre em contato também e peça para as bandas nos enviar material. A gente faz eventos com qualidade, com grandes nomes e busca espaço sim pra música autoral daqui. Se você for na segunda edição do Floripa Metal, chegue cedo e prestigie os shows da T61 e Panela Rock. Você vai ver que mais do que fazer covers em barzinhos, o trabalho autoral das duas bandas é de muita qualidade e é merecedor de estar fazendo parte desta festa.
    Abs,
    Diego
    Bernunça Produções

  2. Assim como fizeram com o André Matos e colocaram bandas covers para abrir estão fazendo novamente com esse evento. Floripa já é uma piada nesse sentido, sempre quando tem um evento grande são as mesmas bandas covers que abrem. Se tem um nome de banda diferente são os mesmos dinossauros da máfia do cover da cidade que nunca conseguem engatar um trabalho autoral decente e vivem na sombra dos mesmos clássicos do rock para abrandarem suas frustrações por mais uma noite.
    É a prova que os produtores de eventos acham que não existe nenhuma banda suficientemente boa na cidade. E a todos os jovens músicos que vão a eventos desse tipo é o estímulo que falta para eles desistirem do sonho de fazer um trabalho musical próprio e começarem outra banda cover porque é o único caminho que consegue ter público nessa cidade.
    Na minha opinião é exatamente esse tipo de evento que mata a cena, que continua moribunda tendo que fazer eventos com entrada grátis para tentar reeducar o público acostumado com esta barbárie.

    • hahahah!! falou a real!! Mas vamos ver, né.. a qualidade das composições autorais que a Panela se propõe a fazer.

  3. Cadê as bandas autorais de Floripa?
    Sepultura? Chama a Red Razor pra abrir.

  4. banda cover??????... mas que grande M****!!!!!!!!!

    • Uma é cover do System of a Down, a outra é a Panela Rock, Leandro, que toca clássicos do rock/metal. Não sou a favor disso, mas é preciso enaltecer a atitude deles de trazerem o Sepultura pra cá, como fizeram com o Andre Matos. Fica de exemplo para o próximo, talvez.

    • A atitude de trazê-los para Floripa é muito legal, não discordo disso de forma alguma. Eu mesmo, quando soube do evento, rapidamente fui lá em comprei o ingresso.. mas não enalteço essa atitude não, já que trata-se de uma das maiores bandas do mundo e quem apostar que o evento será um fiasco certamente vai perder. Então, o máximo que está acontecendo é a (tentativa) de inclusão de Florianópolis no circuito dos grandes shows no Brasil. Enquanto isso, a música autoral produzida aqui em Florianópolis continua embaixo dos panos, mascarada por artistas de bandas cover. O lugar de banda cover é em boteco, fazendo som ambiente. O lugar de bandas de música autoral é nos palcos, juntos com outras bandas de músicas autorais, sejam elas bandas grandes ou não. Não esperem me ver lá assistindo "banda cover"; respeito muito os músicos, que são talentosos.

    • Depois de comentar abaixo que fui conhecer a tal da T61.. na boa.. não dava pra escolher uma banda que ao menos tivesse um som semelhante ao do sepultura e noturnal? Eu não gostei do som deles não. Como o bernunça produções disse.. o público do heavy metal é bastante exigente e o T61 terá que fazer por onde para cativar o público. Ainda acho que não foi uma boa escolha.

    • Mas tem banda autoral no casting. A T61 é autoral e a Panela Rock vai apresentar um repertório composto por autoral e covers.

DEIXE UM COMENTÁRIO.

Your email address will not be published. Required fields are marked *