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Tentáculo sobe a régua do thrash catarinense com primeiro EP

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A Tentáculo começou, em princípio, como um projeto formado por três ex-integrantes da Rhestus, banda clássica do thrash metal catarinense. Logo, o vocalista e guitarrista Andrei Uller percebeu que os outros dois músicos não estavam na mesma sintonia e seguiu em busca de outras pessoas para compor o grupo, que não tem uma origem definida. Cada um mora em uma cidade: Uller vive em Florianópolis, o guitarrista Daniel Pereira em Indaial, o baixista Diego Odelli em Rio do Sul e o baterista Thiago Caurio em Caxias do Sul (RS). Com esse time a Tentáculo gravou o EP “Miserable Parasite”, liberado por completo no canal do Youtube da banda no dia 18 de setembro. Gravado pelo próprio quarteto, o material foi mixado e masterizado por Benhur Lima (ex-Hibria) e vem recebendo críticas positivas de fãs do estilo de vários países.

Apesar de as influências serem aquelas de sempre, como o heavy tradicional, o death da Flórida e o thrash da Bay Area (Califórnia), o objetivo da Tentáculo é bater de frente com qualquer banda do gênero em nível de arranjo, composição, execução e qualidade técnica de produção. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Andrei Uller, que também é violonista clássico com uma carreira acadêmica, falou sobre a repercussão do primeiro EP da banda. “Miserable Parasite” mal saiu e o grupo já está trabalhando no álbum de estreia, que deve ter sete faixas e será lançado em 2023. Apesar da distância física entre os integrantes, está nos planos da Tentáculo levar essas músicas para os palcos.

— Eu tinha escrito algumas músicas e queria colocar num formato de excelente produção, fazer algo que nunca foi feito em nível regional. Com a tecnologia de hoje temos tudo disponível pra gravar da nossa maneira de forma independente. Eu não espero nada de ninguém, mas o objetivo era fazer algo que chamasse a atenção pela qualidade de composição e produção. Tivemos um retorno muito positivo, inclusive de pessoas que estão nesse meio há muito tempo. Agora é uma questão de tempo para organizar o ao vivo. Vamos gravar um disco. São sete novos sons que estão melhores que as três músicas do EP, na minha opinião.

Foto: Jusciele Nicolladelli Uller

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

2 Comentários

  1. Grande promessa do metal nacional. Músicos gabaritados e um som com influência oitentista, mas sem ficar preso ao passado. Ótima produção, qualidade nas composições. Umas das músicas cheguei a conhecer e até tocar muito antes da banda surgir. Melhorou muito. Parabéns.

  2. Esse trabalho é sensacional, realmente sem paralelo na cena recente em termos de qualidade!

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