Chico, Igor e Ledoux, da banda Skrotes. Foto: Breno Turnes

#TodosPorSkrotes

O trio Skrotes, formado por Guilherme Ledoux (bateria), Chico Abreu (baixo) e Igor de Patta (teclados), é conhecido pela música inovadora, selvagem, totalmente sem fronteiras. A postura de vanguarda do grupo resultou no primeiro “crowdfunding” de uma banda Ilha. No projeto “TodosPor”, os fãs e amigos podem doar entre R$ 30 e R$ 120 para ajudar a concluir o novo disco dos caras, que estão correndo contra o tempo, já que a campanha acaba no dia 2 de setembro.

Os brindes são muito bons: adesivo, camiseta, CD, EP virtual, LP e ingresso para o show de lançamento (no dia 7 de setembro, na Célula Showcase). Ou tudo junto. Para divulgar o “Todos Por Skrotes”, o trio tem elaborado diversas ações nas redes sociais. Foram feitos vídeos explicando o passo a passo para contribuir, mostrando a banda em estúdio e até depoimentos de músicos como o grande Edu K pedindo apoio para a banda, como conta o Guilherme Ledoux.

– O Edu K é uma figuraça mitológica da cena musical brasileira. Quem conhece sabe o que digo. Estes parceiros estão emprestando os seus talentos para fazermos vídeos malucos que contenham informações necessárias para que o público possa entender, tortamente, o que pretendemos e como pensamos. Sempre nos comportamos de forma que todos façam parte do tudo. Acredito que estamos conquistando um espaço que não estava habitado.

Além das 10 músicas autorais, que misturam gêneros antagônicos como punk e erudito, jazz e reggae ou metal e salsa, o EP virtual traz quatro versões para clássicos de Black Sabbath, Tom Jobim, Sepultura e Stevie Wonder, mostrando que a abordagem dos Skrotes, forjada nesses cinco anos de estrada, é universal. Como diz Ledoux, é música cultivada com toda energia, amor, palhaçada, sinceridade e raiva. Todas as cores e sabores condensados em 14 músicas.

– Participamos de tudo e não nos atrelamos a nada que fuja da nossa filosofia: liberdade total. Este comportamento nos fez ter acesso a territórios incríveis como participar de ambientes em que determinados ritmos não entravam: seitas filosóficas e um festival de música instrumental, onde o público é mais refinado do que nós (risos). Depois de trabalhar duro e oferecer tantos resultados, precisamos do apoio dos nossos fãs e apreciadores de música, arte e cultura em geral.

Uma entrada para qualquer show em Florianópolis, seja na Célula, John Bull, Casa de Noca, Chopp do Gus, etc., custa no mínimo R$ 15. Com R$ 30, você vai ao show dos caras e ainda leva o novo disco, “Nessun Dorma”, mais um adesivo e o EP virtual. Confira os outros valores e brindes aqui. Apoie a música autoral de Santa Catarina. Veja o clipe de “Baixa Ajuda”, primeiro single do novo trabalho dos Skrotes.

Foto: Breno Turnes

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

5 Comentários

  1. Assisti eles na UFSC e achei um absurdo! Muita técnica, musicalidade, ritmos quebrados e efeitos... Me lembrou ELP em muitos momentos :)
    Demais!

  2. Skrotes é muito bom, surpreende é inusitado e muito diferente! Toda vez que escuto gosto mais! Parabéns ao grupo. Boa sórte

  3. Massa, broder! Valeu a força!!

  4. Muito interessante, amigo. Autenticidade, gostemos ou não, os caras têm.

    Agora fiquei curioso pelos covers... hehe

    Abraço

  5. Acompanho o trabalho dos caras a uns 3 anos, quando conheci aleatoriamente o Ledoux no cinema e ele me convidou para ver o seu Documentário sobre o Toucinho Batera (esse também merece um post aqui hein Daniel?) e depois lançou (graças ao FB) o convite para ver o primeiro show dos Skrotes lá na Lagoa. Foi paixão ao primeiro ouvido, raramente isso me ocorre, sou extremamente chato com música, mas eles mandam MUITO bem. Quem puder ajudar, aconselho, quem puder ir num show deles, aconselho, e principalmente, quem puder ajudar o cenário musical da Ilha, VAI FUNDO!

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