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Fabinho Ferreira é um dos músicos mais respeitados de Florianópolis. Integrante do projeto acústico de Emmerson Nogueira, o baixista já tocou com Max de Castro, Toni Garrido, Wilson Sideral, entre outros grandes nomes do cenário nacional. Atualmente, empresta o seu talento para as bandas solo de Gazu e Chico Martins, vocalista e guitarrista do Dazaranha, além do Preto Massa, que lança hoje, dia 26, em Belo Horizonte (no Granfinos), o seu primeiro disco.
O grupo mineiro já existe desde 2005, mas o baixista se juntou ao quarteto no começo desse ano. O baterista Xande Tamietti (Pato Fu) fez o convite, que foi prontamente aceito depois que conheceu as músicas do Preto Massa, que misturam rock, funk e soul, com forte influência de Incubus, Living Colour e Sevendust. Ou seja, muito groove e peso, com uma roupagem acessível.
– A banda é de Minas Gerais, mas cada um mora em um lugar diferente. Eu em Florianópolis, o Xande em Sampa e o Alexandre Massau (vocalista) no Rio. O único que mora em Belo Horizonte mesmo é o Egler Bruno (guitarrista). Gostamos de coisas parecidas, mas não colocamos um rótulo. Tocar com o Preto Massa é uma diversão. Somos muito amigos. O disco é meio a cara do show, bem cru. Quem puder ir ao show verá que os timbres são bem fieis.
Privilegiado, Fabinho Ferreira vive da música e viaja o país tocando com Deus e o mundo, um sonho para a maioria dos instrumentistas e bandas daqui de Santa Catarina e do Brasil. Para o baixista, que é endorse da Solez Strings e da Copetti Guitars, a dificuldade em sobreviver do trabalho como músico reflete a realidade do país, em que a cultura é marginalizada.
– A minha rotina é meio sem rotina. Hoje estou aqui, logo mais alguém liga e tenho que ir para outro lugar. É cansativo, mas prazeroso. Dá para conhecer muitos lugares e culturas diferentes. Agora estou focado no Preto Massa, então passo a maior parte do tempo em BH, que é uma cidade muito legal. A cultura no Brasil é pouco reconhecida, aqui em SC mesmo… Acho que tenho sorte de fazer o que gosto. Isso que é importante.
Acho que foi ele que vi tocando com o Chico na abertura do show do Jefferson Starship. Realmente muito bom.
Curti muito. Viajei na música "fumaça", o show dos caras deve ser massa mesmo!