Khrophus: Death metal tipo exportação

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Antes de partir para mais uma turnê na Europa (a terceira), a Khrophus reúne os amigos para uma festa de despedida hoje, dia 27, no Pork’s, novo espaço para a música pesada na Trindade, Florianópolis. Os veteranos do death metal catarinense sobem ao palco na companhia de outras duas bandas: Antichrist Hooligans (black/thrash metal) e Allgreed (death metal). Os shows começam às 22h e o ingresso custa R$ 10.

Até o momento são seis datas agendadas, começando no dia 10 de outubro, em Hamburgo. A Khrophus ainda se apresenta em mais três cidades na Alemanha e outras duas na República Tcheca. Em 2010 e 2012, Alex Pazetto (baixo e vocal), Adriano Ribeiro (guitarra) e Carlos Fernandes (bateria) passaram também por Holanda, Polônia, Hungria, Croácia e Eslovênia. Com um novo disco na mão, “Eyes of Madness”, a expectativa é a melhor possível, segundo o frontman.

– Pode ser que surja mais algum show em cima da hora, como de costume. Talvez role um na Polônia. Reduzimos o tempo de turnê e o número de datas em prol da qualidade. Dessa vez a apresentação está bem mais brutal. A galera vai se quebrar. Não vivemos de banda, então a questão é curtir. Já que rola a chance de tocar fora, por que não fazer? Dá muito trabalho, mas passar pela experiência de tocar fora do seu país é absurda.

Para Alex Pazetto, as dificuldades de rodar a Europa são superadas pela resposta do público, fãs do metal brasileiro. Eles compram os discos, camisetas e seguem a banda nas redes sociais. Outra coisa muito comum nessas turnês é a banda passar os dias de folga confraternizando na casa desses novos amigos, que fazem de tudo para que os músicos não passem dificuldade. E esse contato não tem preço.

– Algum perrengue sempre tem. É normal. Lógico que a experiência reduz as chances de dar problemas, mas há sempre a possibilidade de algo inesperado acontecer. Os shows são bem bacanas e fizemos vários amigos lá, que nos apoiam para valer. No ano passado fomos duas vezes para a casa da galera, porque o nosso motorhome tinha furado. Eles agilizam mesmo para ajudar. Já passamos por muita coisa lá e isso acaba fazendo com que voltemos cheios de amigos.