O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Nefasta Cervejaria
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
A mistura de metal e punk foi responsável por gerar uma série de bandas clássicas e muitos subgêneros para a música pesada. E foi pensando nesse crossover (entendedores entenderão) que Ed the Dead (Edson Souza, voz e guitarra) e Midnight Slaughter (Bruno Leal da Silva, vocal de apoio, guitarra, baixo e bateria) criaram o Death Mist em 2022. A dupla, que já tinha tocado junta na Zombie Cookbook, de Joinville, colocou no caldeirão influências como Motörhead, Possessed, Discharge, entre outras, para fazer o seu som rápido, cru e pesado, reunindo características do death metal old school com a pegada do punk. E essa estética não fica restrita ao som, as capas dos lançamentos, assinadas na maioria pelo artista baiano Emerson Maia, também apresentam essa junção. E assim nasceu o primeiro single, “Pleading for Death”, que saiu no mesmo ano, com duas faixas.
Nos últimos dois anos, o grupo gravou com o baterista norte-americano Bryan Lee Arant, do Blood and Brutality, que já tinha colaborado com Edson Souza na Retaliate, e também fechou uma formação em quarteto, com as entradas de Lino the Basstard (Vinicius Lino, baixo) e Sick Boy (Tiago Piske, bateria), com a qual fez os singles “Bloodsucker Slut” e “MMXXIV” (duas faixas). Após as gravações, o baterista deixou a banda por incompatibilidade de agendas, mas o Death Mist segue firme e forte, já que o objetivo é produzir material, tanto de áudio quanto de vídeo, sempre com a ajuda de amigos, como Mauri Matos Neto nas imagens e Ivan Pellicciotti, do estúdio O Beco, de Curitiba. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Ed the Dead afirmou que o agora trio não se prende a esse rótulo que adotou e revelou que as próximas composições devem trazer referências de outros estilos, como o black metal.
— A gente a mente aberta, não queremos nos limitar muito no punk, nada impede de mesclar outras paradas no som. Também não queremos fazer só música, é bom sempre ter um clipe ou algo visual para divulgar, está funcionando muito bem. Já começamos a trabalhar nas próximas músicas, que têm umas influências de black metal, está bastante melódico o som. Apesar de contar com ajuda dos amigos, a gente faz por nós mesmos, nos esmerando para apresentar um negócio de qualidade. “MMXXIV” tem dois sons, um puxa mais pro death metal e outro mais cadenciado, mais punk. Temos umas ideias na cabeça, de sons que estamos trabalhando, vamos lançar um EP com até três faixas. Nosso foco desde o começo é gravar, filmar clipe, lançar material, sempre single ou EPs. Dessa forma temos uma constância maior e é mais fácil para ouvir o material de forma completa.
Foto: Mauri Matos Neto