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A Rise Behavior, de Blumenau, começou como um projeto do vocalista Ranieri Bertoldi e do guitarrista e produtor Alessandro Kotlinsky, em 2019. A ideia era fazer algo diferente, então a dupla logo pensou em Juliano Scharf para o time. A entrada do tecladista trouxe possibilidades de expandir o death metal melódico do grupo, como a construção de climas e solos que são pouco comuns ao estilo popularizado pelos suecos At the Gates, Dark Tranquillity, In Flames, entre outros. O projeto ficou parado dois anos em virtude da pandemia e em 2022 as gravações foram retomadas, com o baixista Eduardo Alves e o baterista Robson Pontes, que já tinha tocado com Kotlisnky e Scharf, fundadores da clássica Before Eden, na banda Khaos Legion. Após três singles, a Rise Behavior divulgou no dia 1º de agosto o álbum de estreia, “A Path to Obliteration”, produzido pelo próprio grupo e com captação, mixagem e masterização a cargo do guitarrista.
Com duas faixas instrumentais, o disco tem dez músicas no total, com os créditos de composição divididos entre os integrantes, o que contribuiu para a variedade do repertório: o vocalista escreveu três, o guitarrista três, o tecladista duas e o baixista outras duas, com Alessandro Kotlinsky e Ranieri Bertoldi se revezando nas letras, às vezes assinando juntos (três) — Eduardo Alves contribuiu no texto de “Ruins of the Soul”. “A Path to Obliteration”, que ganhou versão física em CD, foi lançado com show na WOX Club, em Pomerode, no dia 10 de agosto, ao lado de Red Razor e Atheros. Além da parte de áudio, o grupo é responsável por todo o processo criativo, incluindo das artes gráficas, os lyric vídeos, gerados por IA, mas com o conceito desenvolvido pela banda. Em contato com o Rifferama, o vocalista falou sobre a história que o álbum conta e também os planos para o futuro próximo.
— “A Path to Obliteration” não é necessariamente um álbum conceitual, mas acaba tendo um fio condutor, que traça formas que mostram para onde a raça humana se encaminha, com as suas escolhas, sejam coletivas ou pessoais, e o rumo que isso leva. Essas questões podem ser nocivas, até certo ponto, de uma forma abrangente, ou até outros aspectos mais pessoais, introspectivos. Chegamos nessa sonoridade nos baseando nos gostos de todo mundo, mas norteados no que o Alessandro faz hoje com o áudio. Vamos focar na divulgação do álbum até o primeiro semestre do ano que vem e também vender ele fisicamente. O disco está indo bem nas plataformas, estamos felizes com os feedbacks que estamos recebendo e satisfeitos com o que está acontecendo. Esperamos abrir mais portas com o lançamento do trabalho e fazer mais shows. O na WOX foi bem legal, tivemos uma grata felicidade, de produzir o evento e tocar.
Foto: Alex Hannebach