Marlon reescreve a sua história com DVD e álbum ao vivo

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O cantor e compositor Marlon Krahn, de Pomerode, no Vale Europeu, estreou oficialmente em 2016, com o EP do seu alter ego Oboogie. O envolvimento do artista com a música começou bem antes, mas o marco zero, que simboliza um divisor de águas na sua carreira solo foi o single “Fica tudo bem”, já com o seu prenome em evidência, e lançado em 2021 nas plataformas digitais — assista o videoclipe no no seu canal no Youtube. Após um período de estudo sobre o mercado da música e também de introspecção, Marlon decidiu tirar do papel o seu projeto mais ambicioso até o momento. Gravado ao vivo em dezembro de 2021, na WOX Club, na sua cidade natal, o seu álbum de estreia, “+ Algumas páginas”, foi divulgado em áudio e vídeo no dia 5 de maio. A produção audiovisual ficou a cargo de Alê Hingst.

Acompanhado por Juan Manuel Perez (guitarra e também produção musical), Vitor Rebello (baixo), Rodrigo Gordinho (teclados) e Rodrigo Osky (bateria, Anavitória, Tiago Iorc, entre outros), o disco é especial por diversos motivos: por ter sido gravado “em casa”, por ser o seu primeiro registro completo e também por compartilhar com o público um trabalho que estava guardado desde 2022 e que mostra a sua verdade como músico. “Esse álbum achei que ou eu lançava agora ou ele nunca mais iria pro mundo e foi da melhor forma possível. Ser artista é se doar de corpo e alma, estar nu, literalmente, a alma despida. Esse sou eu, sou assim, penso assim, amo assim, toco assim e me expresso assim”, comentou. Feliz com o resultado, o compositor, que também escreve para outros artistas, como Duda Colla, Marlon falou sobre “+ Algumas páginas” e informou que já está pensando num segundo álbum.

— A gravação não poderia ter sido em um lugar diferente, pela minha história, por todo mundo da WOX, que foi um dos lugares em que fui tratado como artista mesmo. A ideia era bem maior, mas acho que nem eu sabia o que queria, no decorrer do trabalho julguei ser melhor fazer dessa forma, como um DVD e também funcionar como um álbum.  Eu gosto bastante do que foi feito, sempre passa alguma coisa, o ser humano tem disso, de julgar demais em vez de simplesmente tomar isso como arte e botar pro mundo. O primeiro nome desse trabalho seria “Contador de histórias”, acho que é isso que realmente acredito que é ser artista. Criar, uma fagulha na alma que sempre tem algo a mostrar, seja cantando, escrevendo, pintando ou qualquer que seja a arte. Tenho um segundo álbum bem adiantado e ele será o melhor e tem que ser. Se o artista não acreditar nisso não tem motivo para ter um próximo. É uma história sem final, só vou com a certeza de que as coisas acontecem. 

Ficha técnica

Direção: Marlon
Produção musical: Juan Manuel Perez
Produção audiovisual: Alê Hingst
Cenografia: Caio Komochena
Iluminação: Dino