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Alessio: novo nome artístico e sonoridade no single “Jardim”

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O cantor, compositor Alessio, de São José, tem uma trajetória curiosa. O artista de 25 anos começou tocando heavy metal e chegou a gravar algumas músicas com a banda que teve na adolescência, entre 2012 e 2016. O primeiro trabalho solo, o EP “Ventania”, foi lançado em 2017 e surpreendeu pela sonoridade inspirada na MPB e por Djavan. Os próximos trabalhos seguiram essa estética, incluindo o álbum “Só” (2019) e os singles produzidos em parceria com o pianista e arranjador Luiz Gustavo Zago, divulgados já durante a pandemia, em 2020 — nessa época Alessio ainda assinava como Giovanni Erthal. “Jardim”, canção apresentada em fevereiro deste ano, é um marco de transição, que envolve a troca de nome artístico e também um distanciamento da música brasileira, abraçando uma vertente mais pop: a mistura envolve R&B, funk e soul.

“Jardim”, composta, interpretada e produzida pelo próprio Alessio, traz as participações de Marcelo Mariano no baixo e arranjos de metais de Filipe Moura. A mudança de nome se deu em virtude da experiência pessoal do artista. Em contato com o Rifferama, o músico afirmou que as pessoas falavam ter dificuldade de encontrar o seu trabalho nas redes por causa da grafia (Giovanni Erthal) e, como vinha preparando um novo repertório, foi o momento certo para fazer as duas coisas. Dançante, o último single também aposta em outra temática na parte da letra. “Cansei de falar de crises existenciais, de como a vida capitalista é ruim. Quero falar de coisas mais leves, sobre amor e sexo. “Jardim” transita bem, tem muito do que o Giovanni era e muito do que o Alessio vai ser”, contou.

— A mudança veio prioritariamente porque o meu nome era difícil de escrever. Pensei em ser só Giovanni, mas achei genérico. Aléssio é meu sobrenome. Eu já queria mudar, o estilo de música também, gosto muito de MPB, das coisas que me influenciaram em fazer o “Só”, mas senti que aquela era a minha contribuição com o estilo, foi o que o meu coração tinha pra entregar. Eu sempre gostei de R&B, soul, dessas coisas, agora quero entregar uma parada mais pop. Quando eu gostava de metal eu escutava as bandas mais populares como Iron Maiden e Metallica. Eu percebi que essa mudança com o nome seria mais significativa ainda, calhou que foi artisticamente no mesmo momento. “Jardim” foi uma das minhas primeiras experiências como produtor. Ela mudou 342 milhões de vezes e foi se construindo de uma forma muito massa. É isso que vai vir daqui pra frente, esse estilo mais envolvente, o lance do groove. A face principal do projeto é ser popular, agir como um artista pop.

Foto: Carol Borba

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

Um comentário

  1. Que massa meu primooo

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