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Diogo Nestor comemora 20 anos de música com álbum em trio

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O guitarrista, compositor e professor Diogo Nestor já fez de tudo um pouco nesses 20 anos dedicados à música instrumental: os seus cinco álbuns solo transitam entre o jazz, o erudito, eletrônicos, ritmos brasileiros e até material para estudo. Como 2023 é um marco na sua carreira, o artista se planejou para realizar um objetivo antigo: gravar um trabalho em trio. O show na Maratona Cultural deste ano, ao lado de Fábio Costa (baixo) e Gustavo Grillo (bateria), antecipou parte do repertório do disco “Trio”, que será lançado na metade do segundo semestre — uma apresentação para o dia 3 de setembro (data a ser confirmada ainda), no Teatro da UBRO, em Florianópolis, está agendada para divulgar o material, que terá a participação de vários músicos que tocaram com o guitarrista nos últimos anos.

“Trio” será o terceiro lançamento com a assinatura de Diogo Nestor. Em fevereiro saiu o EP “Katharsis Session”, do projeto Geophagus, que conta com Daniel Szuchman no baixo e Hique Bernardon na bateria e tem uma sonoridade que flerta com o rock progressivo e a música regional. No último mês foi a vez de “Por onde andamos”, álbum ao vivo da Tirolesa Instrumental, entrar nas plataformas digitais. Banda antiga, de Caçador, traz o guitarrista, Bernardon novamente nas baquetas e Rafael Moraes segurando os graves. As oito faixas foram gravadas em Blumenau, no último show da turnê do programa IDC (Integração e Descentralização da Cultura), realizada no fim do ano passado em dez cidades do estado: São Joaquim, Vidal Ramos, Rio do Sul, Ibirama, Anita Garibaldi, Campos Novos, Lages (duas datas) e Curitibanos. Em contato com o Rifferama, Diogo Nestor falou sobre os novos projetos e também sobre o seu álbum em trios.

— Somos amigos de longa data e decidimos colocar no papel o que a gente tinha em mente e fazer esse EP da Geophagus. As composições são inspiradas na música do Sul, tem milonga, chacarera, uma coisa jazzística, do rock, bateria com mais pressão. Foi um trabalho para ver a textura da banda, achamos que vai funcionar bem. A Tirolesa existe há oito ou nove anos, começamos tocando releituras e estamos num processo de continuar expandindo, queremos circular mais e ter um álbum com mais elementos que envolva os outros músicos também (na composição). Embora seja uma formação muito comum dentro desses estilos que gosto, nunca tive um trio, fui tocando e gravando, alguma coisa o cara consegue premeditar um pouco, mas sempre tem uma parte artística que a gente não sabe pra onde vai fluir. Cada fase diz o que vai ser e esse álbum de trio foi premeditado, me organizei pra fazer ele, é uma forma de celebrar esses 20 anos de música. Um trabalho que sempre quis fazer.



Foto: Márcio Pote

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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