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Joana Castanheira se reinventa mais uma vez para novo álbum

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Maturidade artística é algo que se leva tempo para atingir, e a cantora, compositora e intérprete Joana Castanheira acredita ter chegado nesse ponto com “Desapreço”, seu terceiro álbum de estúdio (são quatro contando com o ao vivo “Aparador”), que será lançado ainda neste ano. Com uma carreira consistente, que compreende ainda um EP que virou filme, diversos singles e parcerias, Joana está sempre se reinventando. E “Ferida aberta”, single que entrou nas plataformas digitais no dia 21 de junho e abre a divulgação do disco, apresenta uma nova artista, mais madura, que recorreu aos seus primeiros passos para mostrar ao público o que sempre quis fazer musicalmente. A canção, escrita por Paulo Novaes (autor também de “Travo”, seu segundo single, que saiu em 2018), que divide também os vocais, foi gravada no estúdio The Magic Place por um time da pesada — confira a ficha técnica abaixo.

A paleta sonora de Joana Castanheira é extensa. Desde a sua estreia, em 2017, com o single “Quando o amor acontece”, a artista já gravou pop, folk, MPB, pagode e até com orquestra (solo e com o Semserteza, ambas os projetos com a Camerata Florianópolis). Em “Desapreço” as influências são outras: a mistura envolve jazz latino, fado e música espanhola, além de Elis Regina, uma das principais referências para a artista, que considera o futuro álbum como o trabalho mais importante da sua trajetória até o momento. “Mesmo que musicalmente sejamos diferentes, a Elis é uma grande referência pra mim, principalmente como cantora e intérprete, não só como produção musical. Esse trabalho é um jazz latino e ele tem uma coisa dessas cantoras de rádio, sabe?”, comentou a artista, que também falou sobre a parceria com Novaes e esse novo momento.

— O Paulinho é um artista muito sensível e, mesmo se ele não fosse entrar como participação nesse disco, eu queria que ele entrasse como compositor, acho ele um cara diferenciado. No álbum escolhi duas músicas dele e uma delas é “Ferida aberta”, que tem uma coisa meio latina na melodia que tem a ver com a linguagem do álbum. “Desapreço” é muito visceral, intenso, não à toa que a identidade visual é vermelha. Essa canção traz profundidade no nome, gosto dessa coisa que a música traz de uma relação que ficou mal resolvida, um tema recorrente nesse disco, alguém que passa e vira e cara e deixa aquela ferida aberta até nunca mais. É o disco que sempre quis fazer, que tem as músicas que sempre quis cantar e me representam como intérprete. Ele representa uma Joana mais madura, ele me representa muito, na verdade. Encontrei o que eu quero fazer musicalmente com esse disco. 

Ficha técnica

Joana Castanheira: voz
Paulo Novaes: composição e voz
João Peters: baixo e direção musical
Arthur Boscato: violão
Riccieri Paludo: Cello
Derli Júnior: Piano
Rafael Nogueira: bateria
Léo Vieira: voz de apoio
André Stahnke: voz de apoio
Renato Pimentel: produção musical, captação de áudio, mixagem, edição e masterização


Edição: Phonolite
Selo: Baila Records
Distribuição: Ingrooves
Marketing digital: Dreamland
Design gráfico: Janaína Morena
Assessoria de imprensa: Orbe Comunicação
Produção executiva: Luanda Wilk
Direção de arte e fotografia: Tainá Bernard
Styling: Agatha Tardi
Beauty: Jhonny Braz
Técnico de luz: Eder Sousa
Assistência de vídeo: Fernando Andrade

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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