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Jean Mafra (na foto estão as suas filhas Frida e Ana Beatriz) é um artista único, uma figura central para o cenário da música independente de Santa Catarina. Além de cantor, compositor e DJ, escreve como ninguém (recomendo o seu blog, jean mafra em minúsculas) e é um grande contador de histórias. Atualmente, Mafra vive a expectativa de finalizar o seu primeiro álbum solo, um trabalho que vem sendo planejado nos últimos cinco anos.
Depeche Mode – Sounds of the Universe (2009)
Esse álbum, que o Depeche Mode lançou em 2009, é mais um disco deles com pegada soturna que alterna momentos introspectivos e outros com mais “pegada”… Esse trabalho apresenta algumas canções que amo como “Wrong” e “Peace” e nos enreda com seus blues eletrônicos carregados de sintetizadores. como estou em processo de finalização de meu novo disco, tenho ouvido bastante Depeche Mode para ter ideias…
-M-, Toumani Diabaté e Sidiki Diabaté – Lamomali (2017)
Lamomali é quase um álbum coletivo, mas foi produzido e idealizado pelo músico Mathieu Chedid, conhecido como -M- (Mathieu é um popstar francês, guitarrista e compositor de big hits como “Machistador” e “Onde sensuele”), que em 2017 se uniu aos músicos malinenses Toumani Diabaté (que é mundialmente conhecido por tocar a kora – espécie de guitarra/cabaça típica da sua região) e seu filho Sidiki, além da cantora Fatoumata Diawara, uma das mais promissoras cantoras de origem africana (ela é da costa do marfim) produzindo na europa. O álbum une diferentes perspectivas e amalgama canção pop com ritmos africanos através de instrumentos elétricos, eletrônicos e acústicos… Neste sentido, ele tem muito a ver com o disco que venho gravando e em que tento unir muitos dos meus interesses musicais.
Belchior – Alucinação (1976)
Clássico brasileiro gravado e lançado por Belchior em 1976 tem sido ouvido recorrentemente por mim mais recentemente… não apenas ele, e os outros claro, mas acho que este trabalho, como um retrato do seu tempo, acabou por me ajudar a entender o que eu vinha dizendo nas letras das canções que venho compondo mais recentemente (são pequenos retratos da minha/nossa desesperança). Daí, acho, belchior acabou por me iluminar as ideias (ainda que o nosso ambiente, durante esse período de reclusão, não seja lá muito “iluminado”).
Foto: Arquivo pessoal
Bônus: Jean Mafra – The End