Rhestus: Veteranos do thrash metal brasileiro

Foto: Makila Crowley

Com 20 anos de estrada, a Rhestus, com sede hoje em Indaial, é uma das bandas mais importantes e batalhadoras do underground brasileiro. São dois discos gravados e shows de abertura para lendas como Death Angel, Overkill e Sodom no currículo. Os veteranos do thrash metal se apresentam hoje, dia 15, no Woodsrock, festival de Ibirama que está na segunda edição. Saiba mais sobre o evento aqui.

O último registro da banda é o EP “Heavy Metal”, que chegou ao mercado nesse ano e traz duas músicas inéditas, uma versão em português para “Insane War”, outras duas faixas ao vivo, além de um making of. Segundo o guitarrista Andrei Uller (foto), que é violonista clássico, a Rhestus tem material para um terceiro disco, mas ainda não existe previsão para o lançamento. Certo mesmo é que o DVD gravado no River Rock de 2010 sai do papel no próximo ano.

– Temos material estruturado, com todas as letras, ou seja, as composições estão com o “esqueleto” pronto. Será difícil lançar no ano que vem. No momento não temos recursos para gravar. Faremos o possível. Não será muito diferente do que a Rhestus vem produzindo, mas estamos focados em lançar um álbum mais pesado do que os outros que foram produzidos até então.

Na quarta-feira, dia 13, a Rhestus liberou todos as suas músicas para audição no Youtube, desde as demos (de 1996 a 1999), os dois EPs (2008 e 2013), além dos álbuns “Embryo of the Endless Sands” (2003) e “Games of Joy… Games of War!” (2010). A iniciativa partiu do vocalista Alex Fantasma e é um presente aos amigos e fãs que acompanham a banda nesses 20 anos de luta. E o melhor desse material será tocado hoje no Woodsrock.

– Várias bandas disponibilizam o seu material de forma gratuita na Internet. Posso estar enganado, mas creio que a galera que compra o material da Rhestus é quem realmente curte ter o material físico e não somente o virtual, somando também os que adquirem para ajudar a banda. Curto muito tocar nesse tipo de evento. Além de várias bandas encontramos amigos que também estão na batalha pelo metal há muito tempo. Sempre aprendemos algo participando desses festivais. E tem a cerveja também, claro…