A Disaster Cities aproveitou o feriado de Páscoa para começar a turnê de divulgação do álbum de estreia da banda, “LOWA”, lançado no dia 1º de março. Foram três shows em Santa Catarina, sendo dois em Florianópolis e outro em São José. No meio dessa correria, o grupo gravou uma participação no Travessa7 Sessions. O Rifferama acompanhou os trabalhos e entrevistou o vocalista/guitarrista Matheus Andrighi e o produtor Júlio Miotto.
Com datas agendadas no interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso até maio, a Disaster Cities planeja rodar pelo Brasil (e, quem sabe, por fora do país também) para apresentar o seu primeiro disco. E nada melhor do que ter trabalho de qualidade, gravado ao vivo, para mostrar o poder de fogo do grupo em cima de um palco.
– Está sendo um corre louco. Quando o pessoal fechou a agenda da tour em Santa Catarina, falei logo com os meninos que precisávamos fazer o Travessa7, um projeto foda que está começando agora, como nós também estamos. E queríamos aliar as duas coisas, divulgar o que é daqui com uma banda daqui.
A equipe do projeto é formada por Júlio Miotto, proprietário do estúdio Calamar Sounds, Renan Casarin, Filipe Maliska e Felipe Maciel Martínez. No começo de março, o quarteto saiu da Travessa 7 para gravar o Kadavar na Célula Showcase. O resultado ficou espetacular, muito além do esperado. O desafio agora, segundo Miotto, é otimizar o tempo de finalização do material.
– Sair de casa foi muito louco. Queria trazer os caras aqui, mas a turnê inviabiliza. Não queríamos perder a oportunidade de gravar uma banda massa, que acaba colaborando com a cena daqui, trazendo bandas autorais para abrir os shows. Agora queremos acelerar o processo. Lançar um material de qualidade, ao vivo, com tanta rapidez, é uma coisa que não tenho conhecimento de alguém fazendo.
Imagens e Edição: Johnny Duluti (Ferradura Video)