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GRITTO e a busca pela identidade artística em “Copos vazios”

O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Habrok Music e Mini Kalzone

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A cantora, compositora e dançarina Bruna Rutkoski conheceu os palcos ainda criança, com a dança e o teatro, mas usar a voz sempre foi um desafio, por isso a escolha do seu nome artístico: GRITTO. “Sempre fui muito quieta e tinha essa necessidade de gritar”, contou ao Rifferama. A música se tornou uma opção quando se mudou para Florianópolis, em 2015. Começou a fazer aula de canto, também fez um curso de gravação e mixagem (não finalizado) e passou a musicar as suas poesias, primeiro no violão e depois nos beats. Neste ano, a artista já lançou quatro singles, sendo o último “Copos vazios”, seu projeto mais ambicioso até agora, que saiu em setembro, com produção de UMTETO e clipe da Morlock Art Lab.

GRITTO faz rap, mas com uma pegada pop. E o fato de ser dançarina influencia a sua música. Essa busca por uma identidade popular, com batidas dançantes, a fez retirar das plataformas o seu primeiro EP, “Como sempre eu tô inteira” (2018), que já não representa musicalmente o que quer mostrar para o público. Além das duas gravações, GRITTO também colabora com outros artistas e está trabalhando em mais um lançamento para 2021. Em contato com o Rifferama, a cantora falou sobre as suas influências e o seu atual momento.

— Com três meses de aula de canto teve uma apresentação de fim de ano e quando subi no palco cantando eu vi que era aquilo que eu queria fazer. Depois desse EP comecei a tentar me descobrir musicalmente. O hip hop sempre estará presente na minha arte, o rap não é só o que gosto de me expressar. Neste ano as músicas que lancei se aproximam mais do que quero musicalmente, puxado para o pop. “Copos vazios” é melancólica, com uma batida trap, depois vira um house pop. É difícil colocar um rótulo, mas tenho essa busca que a minha música seja algo que todos possam escutar.

Foto: Mathias Luz

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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