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Horney divulga “Four Room for Four Fools”, EP gravado em SP

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A Horney lançou o primeiro EP, “Knees”, já durante a pandemia, em maio de 2020. O grupo, formado dois anos antes, em Joinville, por Eduarda Maiolini (voz e guitarra), Rafael Bello (guitarra), Jorge Siementkowski (baixo e voz) e André Felipe (bateria), chamou a atenção de Alexandre Capilé, conhecido pela atuação em bandas como Sugar Kane, Water Rats e Ator Morto, que convidou o quarteto catarinense a gravar o segundo EP em São Paulo no Estúdio Costella. “Four Room for Four Fools”, divulgado em outubro deste ano pelo selo Forever Vacation, de Capilé, que foi responsável por todo o processo, da captação à masterização, começou a ser produzido ainda em 2020, de forma remota, com cada um trabalhando de casa até o encontro ser possível — o que aconteceu em janeiro do ano passado.

“Four Room for Four Fools”, que ganhou esse nome devido o processo de composição, traz uma sonoridade mais lapidada, o que reforçou o rock inspirado na cena alternativa dos anos 90 praticado pela banda. O conteúdo das letras traz reflexões da vocalista e guitarrista, que foi estudante de psicologia e nomeou a banda em homenagem à Karen Horney, psicanalista alemã célebre por confrontar teorias de Sigmund Freud, principalmente as relativas à sexualidade. Em contato com o Rifferama, Eduarda Maiolini falou sobre a parceria com Alexandre Capilé e também sobre todo o trabalho até chegar ao resultado do EP, que apresenta quatro canções: “5am”, “Fools Game”, “Shirtless” e “Breathe”.

— Logo após o lançamento de “Knees” eu recebi a proposta do Capilé para fazer parte do selo, que ele queria gravar um EP nosso. Ficamos 2020 inteiro produzindo cada um na sua casa, foi um processo criativo bem diferente. Coloquei nas composições muitas experiências minhas, “Fools Game” foi um riff que criei numa passagem de som do show com a Deb & The Mentals, em 2019. Estava começando a ouvir sons diferentes e foi um marco entre as minhas músicas do “Knees” e desse EP que saiu agora e para o que vai vir daqui pra frente. A gente tem uma fórmula de existir musicalmente (enquanto banda) muito diferente. Gravar com o Capilé foi muito foda, ele tem um tato incrível com as coisas e foi muito gente boa, rolou uma troca bonita que transcendeu os laços feitos a partir dessas mídias sociais.

Foto: David Ribeiro

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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