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Iara Ferreira renasce em Florianópolis e tem ano de colheita

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A cantora, compositora e professora Iara Ferreira começou a se apresentar na noite em Florianópolis em 2009, onde cursou Ciências Sociais na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Quis o destino que o seu primeiro trabalho autoral solo, o EP “Iara Ferreira Trio”, com Tom Cykman (guitarra) e Ney Souza (violão 7 cordas), fosse lançado no seu retorno à Ilha, em 2022, após rodar o Brasil e fazer parcerias como letrista com cerca de 80 artistas, um repertório que beira as 300 canções. A volta para Floripa trouxe bons ventos para a carreira de Iara, que está vivendo uma fase de bastante atividade: no último domingo (9) saiu o álbum “Caravana do amanhã”, ao lado da violonista francesa Elodie Bouny; em junho será a vez do seu disco de estreia, “Iara Ferreira VERDEAMARELA”, que traz Cykman e Souza nas cordas e Carlinhos Ribeiro (Uniclãs, Música Orgânica e Sarau Afro-açoriano) na percussão.

“Caravana do amanhã” foi gestado em Portugal, onde Elodie vive após 15 anos morando no Brasil. As artistas se encontram no ano passado e, após seis shows pelo país com o trio, Iara passou um mês na casa da amiga escrevendo e gravando o álbum, que será divulgado em turnê viabilizada pela Ibermusicas — o giro começa nesta quinta-feira (13) em São Paulo, e segue pelo Rio de Janeiro, por Paraguai (duas datas), Colômbia e Argentina (dois shows). Em contato com o Rifferama, a cantora e compositora falou sobre o seu retorno a Florianópolis, a parceria com Elodie Bouny e também o seu primeiro álbum. Além desses trabalhos, Iara lançou em março o single “Preta no palanque” e tem discos e EP gravados com Bernardo Diniz, Anna Paes e Leonardo Freitas.

— É muito emocionante como as coisas foram acontecendo, essa Ilha tem realmente algo de mágico. Voltei para cá depois de uma separação, sentia que precisava ficar perto do mar, tenho essa ligação forte com a natureza, está muito nas minhas letras. Fui renascendo aqui, acabei ficando três meses com a mesma mochila e foram surgindo coisas. Decidi ficar por toda essa recepção ao meu trabalho. Tenho feito esses laços, sinto que aqui será o meu porto seguro. O disco com a Elodie é um sonho, foi mágico. Ela se tornou uma irmã pra mim, é uma artista genial e estamos muito contentes em colocar esse trabalho no mundo. Para junho, que também é um desdobramento do encontro com o trio, vem meu primeiro álbum solo, são nove músicas inéditas minhas e parcerias. Mais um presente que ganhei aqui desse lugar. Um ano muito agitado, de muita colheita, está sendo especial.


Foto: Lara Decker

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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