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“Amor”, novo EP do duo NPKN, lançado no dia 11 de maio nas plataformas digitais, é a primeira parte um projeto muito especial para Nattana Alvarenga (voz e guitarra) e Kimberlly Arce (piano e sintetizadores). Em julho de 2021, a dupla embarcou para os Estados Unidos em uma viagem que passou por 15 cidades e vai render mais um EP e um álbum reunindo os dois materiais anteriores e canções inéditas, resultando em “Amor, aventura & música”. A divulgação do segundo registro já começou, inclusive, com o lançamento dos singles “Let Me Go” e “Tsunami (Ready to Go”), que saíram nos dias 8 e 27 deste mês, respectivamente, acompanhados de um visualizer (o último ainda deve ter) — todas as cinco músicas de “Amor”, distribuído pelo selo Loop Discos, também ganharam versões com vídeo.
As faixas de “Amor”, segundo Kimberlly, falam sobre as várias formas que esse sentimento se manifesta: amor próprio, conjunto, ao próximo, até das melancolias da saudade, emoções à flor da pele, sentimentos bons, doces e genuínos. O processo de composição e produção teve fases e envolveu uma turma de peso. Lucas Silveira, da banda Fresno, produziu “Let Go All the Pressure”, enquanto Rod Krieger (ex-Cachorro Grande) foi responsável por “Sol En Mi Piel”, enquanto “Scatterbrained” e “Live In My Heart” ficaram a cargo da cantora e compositora JUNE. Nattana finalizou “Vente conmigo”. Algumas das canções foram escritas durante a viagem, como “Vente conmigo”, que teve o videoclipe filmado em Atlanta; “Let Go All the Pressure” foi inspirada na passagem do duo por Nashville. De acordo com Nattana, o fato de “Amor” ter sido feito a várias mãos contribuiu para a diversidade musical do trabalho, mas sem perder a essência da NPKN.
— Foi a primeira vez que tivemos o prazer de trabalhar com parceiros na produção dos sons, mesmo cada um deles estando bem longe da gente, a troca sempre foi muito sincera e leve. Com o Lucas e a JUNE conseguimos ter uma troca presencial na nossa volta, fizemos as captações de vozes com ambos e foi demais. Com o Rod foi tudo remoto e foi surpreendente como conseguimos chegar em um resultado tão bom sem passar por todo o processo que é estar em um estúdio. Em um modo geral, queríamos trazer uma sonoridade pra cada música, algo que se diferenciasse, mas que não perdesse a essência da NPKN. Como todas as faixas são com produtores, rolou algo muito bonito que foi a assinatura que cada um deixou em cada som. Pedimos por algo que remetesse nossa infância, os anos 90, e cada um com sua virtuosidade trouxe a sonoridade perfeita, foi mágico.
Foto: Mai Luize
