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Os irmãos Vilton e Nórton Zimmermann de Souza completam 25 anos de trajetória em 2022. A dupla, que começou em Passo Fundo (RS) com a banda Bilubi.du, preparou uma série de lançamentos para comemorar essa parceria de sucesso. Conhecidos pelo repertório eclético, os cantores e compositores não se prendem à música regionalista. Um exemplo é “A chama do amor”, balada romântica com guitarra e sem a presença do acordeão característico. Lançada no dia dos namorados, a faixa é o segundo trabalho apresentado neste ano por Vilton e Nórton, que devem divulgar outros três singles até o fim do ano. Além disso, o duo segue promovendo o álbum “Atemporal” (2021), que foi mixado e masterizado por Beto Neves, vencedor de três prêmios Grammy Latino (mais 13 indicações).
Em contato com o Rifferama, Vilton, que vive há 18 anos em Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense, falou sobre a musicalidade da dupla e também sobre a forma de trabalhar com Nórton, que ainda mora em Passo Fundo. As redes sociais encurtaram as distâncias entre os irmãos, que trocam ideias de composições pelo WhatsApp e se reúnem para tocar e gravar sempre que possível. Com bastante estrada, atualmente o foco dos dois é produzir material para as plataformas digitais. Para Vilton, o fato de tanto ele quanto o parceiro não pensarem comercialmente na hora de escrever favorece a criação de um estilo próprio, que o artista chama de salada musical, uma mistura que inclui rock, baião e outros ritmos da música brasileira e latinos, com o regionalismo sempre presente.
— Nunca paramos de compor juntos e produzir material. Uma coisa que acaba marcando o trabalho como dupla é que a gente nunca se prendeu muito ao comercial, a gente acabou compondo e gravando as canções da maneira que a gente achava mais interessante. Por isso que tem várias influências na nossa carreira, um repertório muito eclético, com a presença marcante do acordeon, fazendo mistura de ritmos. Gravamos desde chamamé, chacareca, baião, música brasileira, rock. “A chama do amor” é uma balada romântica e fizemos questão de pesar um pouco, tem uma guitarra mais distorcida para dar um ar mais pop/rock, e com um pouco da pegada do nosso regionalismo.
Foto: Stéfanie Telles