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Pineapple XPS leva energia dos palcos para trabalho autoral

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A Pineapple XPS surgiu da vontade de fazer um som, fruto daquele período pós-pandemia. Nos primeiros dois anos de estrada, Alexandre Guilherme (voz), Rafael Backes (guitarra), Bruno Leonardo (baixo) e Roger Benevenutti (bateria) se estabeleceram em Balneário Camboriú e região tocando um repertório focado no rock nacional dos anos 90 e 2000. O rolê cover deu super certo e o quarteto vem fazendo parcerias importantes, sendo banda de apoio em Santa Catarina do cantor Beto Bruno (Cachorro Grande), além de se apresentar com outros músicos como Heitor Gomes (ex-Charlie Brown Jr e CPM 22) e Marcelo Mancini (Strike). Conhecidos na cena independente pela participação em bandas como Rodinaldos, Fatal Blow e Monte Resina, a Pineapple XPS começou a apostar neste ano nas suas próprias composições. Até o momento já foram lançados dois singles, “Acho que vou me dar bem” e “Chega e dale”: tem mais uma no forno, “Depois dos 30” chega nas plataformas digitais no dia 20.

A identidade musical da Pineapple XPS foi gerada por influências diversas, das bandas que eles tocam ao vivo, como as já citadas Charlie Brown Jr (a mais evidente) e CPM 22, com aquela energia do punk rock, mas a mistura também traz o groove do funk e o referências mais pesadas de outras experiências dos integrantes. As ideias para as canções, em princípio, são apresentadas pelo guitarrista Rafael Backes e trabalhadas em conjunto, com cada um colocando a sua digital nas músicas, que foram todas gravadas no estúdio Silver Tape, com captação, produção, mixagem e masterização de Gabriel Reinert.  “Além de “Depois dos 30”, o grupo planeja fazer um álbum de dez faixas para acomodar essas diferentes vertentes sonoras e videoclipes para esses três primeiros singles. Em contato com o Rifferama, o baterista Roger Benevenutti, que também faz parte do Monte Resina, falou sobre a musicalidade da banda e os planos para o futuro.

Começamos fazendo esse tipo de repertório, mas a gente não tira as músicas como elas são, a gente faz com uma linguagem nossa e isso atraiu muito público. Depois de três anos a gente viu que a formação da banda estava boa e começamos a brincar de fazer o autoral. Temos muita influência de funk, blues, reggae, hardcore e punk rock, ficou uma mistura boa. Os três singles são distintos e têm a carinha de todo mundo um pouco, isso que acabou dando originalidade. Tivemos uma recepção muito boa e essas músicas abriram portas pra gente. O primeiro disco será assim, com as influências de todos, talvez num segundo a gente começa a ter outra maturidade. Fizemos uma parceria legal com o Silver Tape, o Gabriel entendeu a essência da banda, e fizemos uma rede, temos imprensa, designer, produtora, van para viajar, todo mundo pega junto. Pra três anos já fizemos bastante coisa. É um trabalho de construção e estamos crescendo.


Foto: Marcelo Campos

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

2 Comentários

  1. Viva Pineapple XPS!

  2. OHHH Mãeee!!! Tô na Globo! hahahahaha
    Valeu Dani, obrigado pela força, isso é histórico pra gente!

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