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(Re)Descobertas da quarentena: Amanda Cadore (compositora)

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Se considerarmos que a carreira de um artista começa de forma oficial com o seu primeiro lançamento, podemos dizer que a cantora e compositora Amanda Cadore está há apenas dois anos trilhando o seu caminho. Em 2018, Amanda gravou “Travesseiros” e participou do The Voice Brasil. No ano passado, a artista de Chapecó lançou um belo álbum, “Inverno só se for azul”, com participações de Marissol Mwaba e Jéf. Seu último trabalho é a música “Foco, força e café”, produzida por Giba Moojen e primeiro single lançado pelo Midas Music, de Rick Bonadio. Assista abaixo


Gilsons – Várias queixas (2019)

Apesar de ter 15 minutos de duração, o EP “Várias Queixas” carrega incontáveis horas de bagagem, pois o trio é formado por José, Francisco e João Gil, filho e netos de Gilberto Gil, respectivamente. No topo do ranking dos meus plays, é o álbum que mais me acompanhou desde o início da quarentena, pois cabe a todos os momentos. E quando quero dizer todos, é desde lavar a louça, cozinhar, quando procuro inspiração ou quando enfim abraço a melancolia e nada faço.


Honey Bones – Dope Lemon (2016)

Eu sou muito fã da música australiana, não só pelos estilos e gêneros exóticos, mas pela criatividade e cuidado que os artistas têm com os materiais, videoclipes e conteúdos produzidos. O álbum “Honey Bones” é o primeiro do projeto solo do Angus Stone, que ficou conhecido pela banda que compartilha com sua irmã “Angus & Julia Stone”. Há alguns meses eu aderi uma vida nômade, onde tô há algum tempo no litoral aqui de SC, e por isso, confesso que recebo muita influência desses estilos meio surf trip, feel the breeze e no worries life.


Perotá Chingó – Muta (2019)

Por último e não menos importante, acho que posso dizer que o mais recente álbum da banda que sou fã de carteirinha é o que eu mais escuto, não só agora na quarentena, mas desde que foi lançado em 2019. A dupla Lola Aguirre e Julia Ortiz são argentinas, porém rompem as fronteiras com seu patrimônio sonoro rico de elementos e linguagens de toda a América do Sul. O “Muta” tem um gostinho das nossas raízes, tem a linguagem orgânica e introspectiva característica da banda, mas a melhor qualidade desse álbum são as peças salientes e super modernas que a dupla usou, cujas completaram a sua excelência e com muita certeza, potencializaram a performance ao vivo. É um show (espetáculo) que eu super recomendo vivenciar.


Bônus: Amanda Cadore – Foco, força e café

Foto: Josias Lunkes

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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