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WARLLOCK é uma figura em ascensão na cena do rap catarinense. Com um estilo bem próprio de rimar, o artista também se destaca por abordar temas diferentes nas suas músicas, como o universo LGBT e a cultura nerd. Aos 24 anos, o rapper tem quatro álbuns, dois EPs e diversos singles no currículo, além de colaborações com Teoria do Caos, Rodrigo Zin, MC VERSA, Rohmanelli, Vinicius Galant, entre outros parceiros.
MAXIMUM THE HORMONE — Yoshu Fukushu (2013)
Tenho ouvido religiosamente todo dia essa banda japonesa. É um quarteto em que dois integrantes são irmãos, a baterista e o guitarrista. É um bagulho hardcore, nível pesado, todos cantam e são muito habilidosos. É muito foda de ver ao vivo a mina tocando a mil e cantando ao mesmo tempo sem desafinar. Esse álbum é de 2013 e ouvia muito quando saiu, na minha adolescência, mas agora estou ouvindo ainda mais.
nabru — Heartbeat (2020)
A nabru lançou dois EPs no ano passado. O outro (“0701”) é um pouco melhor, mas tenho ouvido mais esse. O rolê dela são as letras mais pessoais, são muito íntimas. A produção dela é muito suja, tem um vocal cru, mas ela sabe mesclar as rimas com as dobras que ela faz nos vocais, e conseguiu misturar bem o auto-tune no lo-fi, que era algo que eu não achava ser possível. Ela está em ascensão, saiu no disco do Matéria Prima, Beli Remour, entre outros.
Iguanas Tropicais — Selva (2020)
O EP das Iguanas Tropicais é denso, tem um ritmo lento, mais arrastado, mas te prende. O que mais brisei foram nos vocais do Alysson (guitarrista), tem muita parte que é narrada, e a voz dele casou muito bem com a atmosfera do disco. É um álbum sério e tem um “Q” de protesto, e é bem brasileiro. Tenho ouvido direto desde o ano passado.
Bônus: WARLLOCK — Nova Escala, Pt. 1
Foto: Jorge Kunrath